Alimentos amargos
Crédito: Freepik

Alimentos amargos: por que é mais difícil gostar desse sabor?

Os alimentos amargos não caem no gosto de todo mundo, mas têm seus benefícios à saúde. Veja só!

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O amargo é um dos sabores que a língua humana consegue perceber com facilidade, assim como o doce, o azedo e o salgado. Só que os alimentos amargos não caem no gosto de todo mundo, e você já pensou qual é o motivo disso? Vamos explicar.

Alimentos amargos remetem a veneno

Um dos motivos pelos quais as pessoas fazem cara feia ao comer alimentos amargos com sabor mais intenso tem uma explicação bem interessante.

Quanto mais baixo for o pH do alimento, mais ácido será seu sabor. E quanto mais alto o pH, mais amargo.

Acontece que, na natureza, o pH alto, característico do amargor, é indicativo de veneno, seja em frutas naturalmente tóxicas ou alimentos estragados.

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Então, o organismo humano envia uma resposta automática de alerta quando você ingere algo muito amargo.

O corpo reage fechando a glote (estrutura no começo da garganta), gerando muita salivação e algumas contrações no estômago. A intenção dessa reação é facilitar a expulsão do alimento com potencial perigoso.

A intensidade do sabor varia conforme a pessoa

Ainda existe uma diferença interessante no sabor dos alimentos amargos para algumas pessoas. Isso explica por que alguns detestam e outros adoram os sabores amargos.

Todas as pessoas possuem a mesma quantidade de receptores de sabores, mas a percepção do amargo é variável, conforme a individualidade genética de cada pessoa.

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Quando há dois genes dominantes para percepção de amargor, o gosto é mais presente. As pessoas com esses dois genes dominantes são chamadas de supertasters (super provadores, em tradução livre do inglês).

As pessoas mais sensíveis aos sabores tendem a preferir os mais suaves. Mas, ao rejeitarem o amargo, podem acabar deixando de lado a ingestão de diversos alimentos amargos que são ótimos para a saúde. Veja quais são.

Alimentos amargos saudáveis para experimentar

Berinjela

A berinjela contém uma substância chamada saponina, que age como um detergente no organismo, rompendo as moléculas de gordura do sangue e o impedindo de absorvê-las novamente. Também é um alimento rico em antocianinas, proantocianinas e flavonoides, fortes antioxidantes que diminuem a ação dos radicais livres que atacam as células.

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Aproveite e veja: 11 Receitas deliciosas para experimentar berinjela

Jiló

O jiló possui baixo valor calórico e é excelente para o sistema digestivo, além de ajudar a diminuir o colesterol ruim, combater o mau hálito, prevenir a pressão arterial e eliminar as substâncias tóxicas do corpo.

Veja também: 8 receitas com jiló para inovar o cardápio da semana

Chicória

A chicória é muito nutritiva, oferecendo uma combinação incrível de nutrientes para o organismo. Com isso, ajuda no emagrecimento, a aliviar dores musculares, a reduzir a acidez no estômago e é rica em fibras para o intestino, além de proteger o organismo contra problemas cardiovasculares.

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Veja agora: Mais benefícios e 4 receitas com chicória

Café

O café é um dos alimentos amargos que muita gente disfarça com leite e açúcar, enquanto outros gostam puro mesmo, justamente para sentir o amargor. Em todo caso, essa bebida é um antidepressivo natural, previne o envelhecimento precoce, alivia dores musculares, tem muitos nutrientes e ajuda o cérebro a funcionar melhor.

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Chocolate amargo

O chocolate amargo é feito com mais cacau, sua matéria-prima. Quando é assim, ele tem mais benefícios para a saúde do que as versões cheias de açúcares e outros aditivos. O chocolate tem propriedades antioxidantes que ajudam a acelerar o metabolismo e diminuir a resistência à insulina. Além disso, proporciona uma sensação de bem-estar, ajuda a controlar a pressão e a estabilizar o colesterol e a glicose.

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