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Foto: Reprodução/Diário Gaúcho

Caseiro monta banca solidária de alimentos para ajudar vizinhos

O caseiro Sildo acredita que não faz sentido desperdiçar os alimentos quando há pessoas precisando, mesmo sem poderem pagar

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Fazer o bem ao próximo traz conforto para a alma. Um dos brasileiros que pratica isso na rotina é Sildo Mundt, de 66 anos, com sua banca solidária onde disponibiliza frutas e outros vegetais para os vizinhos.

O grande diferencial da banca de seu Sildo, localizada na Estrada Jorge Pereira Nunes, no bairro Campo Novo, em Porto Alegre (RS), é que ele não coloca preço nos produtos. Paga quem puder, o valor que tiver, e se não puder, pode levar de graça.

“É para ajudar. Muita fruta acabava estragando, e eu vejo que tem gente que não pensa no próximo. Joga fora em vez de doar. Se todo mundo fizesse um pouquinho disso, o mundo seria melhor”, afirma Sildo.

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Seu Sildo montou a banca solidária durante a pandemia. Ele contou que os vegetais continuam sendo levados pelas pessoas, embora o valor deixado tenha reduzido. Mas, não tem problema, pois o objetivo não é lucrar.

“Tem mais ou menos um ano que coloquei isso aí. As frutas sempre saem, mas o valor que as pessoas deixam diminuiu. Só que o dinheiro não é o mais importante pra mim e sim que elas levem pra casa”, disse.

Na parede de fundo da banca, a mensagem é clara e convidativa: “Pegue as frutas que precisar e deixe a contribuição que achar justo. Se não tiver o que dar, pode pegar o que precisar”.

E Seu Sildo ainda fez questão de escrever: “Não temos câmera, nosso vigia é Deus”, incentivando as pessoas a agirem de forma consciente, pegando o necessário e deixando para os outros também.

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Quando a reportagem do Diário Gaúcho passou por lá para entrevistar Seu Sildo e mostrar a banca solidária, já estava tudo montado antes das 7 da manhã, e as pessoas já estavam chegando para pegar os produtos do dia.

Um morador da região pergunta quanto “custava o quilo dos frutos”. Em resposta, Seu Sildo disse que ele poderia deixar o que quisesse ou levar de graça, “que não haveria qualquer constrangimento”. Ao final, o homem encheu uma sacola e colocou R$ 2 no cofrinho.

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Fonte: Diário Gaúcho

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