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14 Métodos contraceptivos

As tecnologias mais avançadas já permitem que as mulheres tenham mais liberdade e menos medo de engravidar sem planejamento

Crédito: Freepik

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Você conhece outros métodos contraceptivos além da pílula anticoncepcional e do preservativo? A tecnologia atual permite que a mulher escolha entre diversos métodos para evitar uma gravidez.

Veja quais são as opções de métodos contraceptivos hormonais, de barreira e naturais que estão cada vez mais populares. Converse com seu ginecologista sobre essas opções para saber qual é a ideal para o seu organismo.

Mas antes, lembre-se de algo muito importante. Esses métodos apenas servem para evitar a gravidez, mas não protegem de doenças sexualmente transmissíveis. Portanto, o preservativo continua sendo a forma mais eficaz de manter-se longe desse tipo de doenças.

Métodos contraceptivos hormonais

Crédito: Pixabay

Os métodos contraceptivos hormonais são aqueles que contêm determinada dose de um ou dois tipos de hormônios a serem liberados no organismo aos poucos. A função desses métodos é impedir que a ovulação aconteça.

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1. Pílula anticoncepcional

Essa é a forma mais tradicional entre as hormonais de evitar gestação. Existem diversos tipos de pílulas, com doses e tipos de hormônios diferentes. Cada mulher vai se adaptar a um tipo e, para isso, precisa testar. E só deve começar a fazer uso da pílula depois de uma consulta ao ginecologista.

2. Anel contraceptivo

O anel é um círculo flexível que é colocado na vagina uma vez por mês e permanece lá por três semanas, sendo retirado na quarta. Segue o mesmo período da pílula. Sua função é liberar uma quantidade moderada dos mesmos hormônios liberados pelo anticoncepcional em comprimido.

A eficácia pode ser considerada um pouco menor do que a pílula, com cerca de 1 gravidez a cada 100 mulheres que usam o anel corretamente.

Com acompanhamento médico também é possível usar o anel durante 4 semanas e trocar por outro, evitando a menstruação.

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3. Anticoncepcional injetável

A injeção anticoncepcional é aplicada via intramuscular, inserindo no músculo um líquido com determinada dose de hormônios, conforme recomendado pelo médico. Esse método também é bom para as mulheres que costumam esquecer do métodos diários, como a pílula. A injeção pode durar por 1 ou 3 meses e vai liberando um pouco de hormônio na corrente sanguínea a cada dia.

A injeção com duração de 1 mês é composta por hormônios sintéticos derivados da progesterona e do estradiol, os dois hormônios femininos atuantes no ciclo. A injeção trimestral contém apenas a versão sintética da progesterona, não contém o estrogênio.

4. DIU

O DIU (dispositivo intrauterino) é um objeto em formato de T, feito de plástico flexível ou cobre. A primeira opção possui hormônio que aumenta o muco cervical e dificulta a subida dos espermatozoides.

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Já o DIU de cobre não contém hormônios. Ele causa uma inflamação proposital no útero, deixando o muco cervical com uma grande concentração de cobre, que é tóxico aos espermatozoides.

O DIU deve ser colocado pelo ginecologista, pois é mais complexo, vai dentro do útero. A versão com hormônios pode ficar no útero por até 5 anos. A versão de cobre pode ficar entre 5 e 10 anos, conforme o organismo de cada mulher.

5. Adesivos

Usar adesivos com hormônios também é um dos métodos contraceptivos para mulheres que não querem a responsabilidade de tomar a pílula diariamente. O adesivo é colado na pele toda semana até completar 21 dias. Ele pode ser colado nas costas, nas nádegas, na coxa, abdômen ou braço. Liberam diariamente doses reguladas de hormônios.

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6. Implante hormonal

Há ainda a opção de implantar uma pequena haste de plástico no braço, que contém apenas progesterona. Deve ser implantado por um profissional e pode durar até 3 anos.

Essa é uma boa opção para mulheres que frequentemente esquecem de tomar a pílula ou que possuem contraindicação aos estrogênios.

Métodos de barreira

Crédito: Pixabay

Os métodos contraceptivos de barreira são aqueles que, literalmente, criam uma barreira entre o espermatozoide e o óvulo, impedindo o encontro entre eles que é quando uma gestação acontece.

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7. Preservativos

Existem os preservativos para homens e também para as mulheres. A camisinha feminina é colocada pela mulher antes de ter relação e removida logo após, igual à camisinha masculina. A grande vantagem desses dois métodos é serem os únicos que protegem contra muitas DST.

8. Diafragma

Esse dispositivo é um anel flexível e coberto por uma fina camada de borracha. Ele é introduzido na vagina e cria uma “tampa” protetora do útero, bloqueando a passagem dos espermatozoides. Se for usado com um líquido espermicida, ele deve ser introduzido somente meia hora antes da relação, ou menos, e retirado até 8 horas depois.

9. Espermaticidas

Assim como o produto que pode ser colocado no diafragma para inutilizar os espermatozoides, funcionam os espermaticidas. Trata-se de uma combinação de uma substância espermaticida que pode ser em forma de gel, espuma, creme ou comprimidos vaginais. Eles se dissolvem dentro da vagina e anulam o esperma. Esse método tem apenas 63% de eficácia. Se quiser usar, melhor combinar com outro método.

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Métodos naturais

Crédito: Pexels

Os métodos contraceptivos naturais não contêm hormônios, não custam nada e não oferecem efeitos colaterais. Ao mesmo tempo, envolvem um importante processo de autoconhecimento para saber, cada vez mais, identificar o que acontece no corpo a cada dia do mês.

10. Coito interrompido

Esse método é, simplesmente, quando o homem ejacula fora da vagina. Para alguns homens é mais fácil de controlar do que para outros, então talvez não deva confiar apenas nesse método. Ele pode ser um reforço para outros métodos também naturais.

11. Tabelinha

Muitas mulheres são adeptas da tabelinha ou do calendário. O objetivo desse método é identificar os dias de ovulação para que a relação sexual seja evitada. Para dar certo, a mulher precisa ter um ciclo regulado, ou não vai conseguir marcar no calendário os dias de início e fim da menstruação par chegar em um parâmetro.

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12. Temperatura corporal basal

Esse método consiste em identificar quando a mulher está ovulando com base na sua temperatura corporal. Nesse período a temperatura do corpo aumenta de 0,2ºC a 0,8ºC, então é possível saber, considerando que não esteja doente.

O método exige paciência, pois é preciso tirar a temperatura com um termômetro todos os dias, no mesmo horário, antes de comer, se exercitar ou tomar banho. Assim poderá conhecer qual é a temperatura normal para então notar a subida nos dias de ovulação.

O tipo de termômetro para medir a leve subida de temperatura do corpo no período de ovulação precisa ser próprio para essa finalidade, comprado em farmácias. A temperatura pode ser medida via oral, retal ou vaginal.

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13. Muco cervical

O muco cervical é um líquido produzido no útero que serve como auxiliar no encontro do espermatozoide com o óvulo e também como protetor da entrada do útero após a fecundação para que o bebê não seja infectado.

Para cumprir com essas funções, o muco muda de textura e coloração de acordo com as fases do ciclo menstrual. Então, observando o muco que é expelido naturalmente pela vagina todos os dias, é possível conhecer suas características e saber quando está ovulando.

O muco fica seco e em pouca quantidade quando a menstruação termina. Depois de uns dias, quando a mulher está recomeçando o processo de ovulação, o muco fica mais branco ou amarelado, pegajoso e cremoso.

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Mais alguns dias depois, o muco vai se apresentar gelatinoso, tipo clara de ovo, e essa é a sua textura faltando poucos dias para a ovulação. Se não quiser engravidar, deve ter cuidado nesse período.

Quando deixar de ficar gelatinoso o muco vai ficar mais elástico e transparente. Faltam 2 ou 3 dias para a menstruação chegar. Essa elasticidade é para ajudar na fecundação.

14. Método sintotérmico

Esse método considera tanto a tabelinha, quanto a temperatura basal e a observação do muco cervical. A mulher controla de todos os lados para conhecer muito bem cada comportamento do seu corpo. Precisa fazer anotações caso perceba qualquer alteração e, depois de alguns meses, se estiver com a menstruação regulada, vai saber quando está em cada fase do ciclo, apenas sentindo e observando os sinais do seu corpo.

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Como escolher o método ideal?

Antes de decidir por uma dessas opções, converse com seu médico, pois cada organismo reage de uma forma diferente aos métodos. Além disso, alguns possuem contraindicações conforme o histórico médico da paciente. Preserve sua saúde com responsabilidade.

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