métodos contraceptivos naturais
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Conheça 6 métodos contraceptivos naturais

Cresce o número de mulheres que adotam os métodos contraceptivos naturais, abrindo mão dos hormônios

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Cada vez mais cresce o número de mulheres que adotam os métodos contraceptivos naturais. Isso porque esses métodos não fazem uso de substâncias nocivas, não têm efeitos colaterais e são gratuitos. Eles podem ser muito vantajosos e permitir à mulher conhecer e entender mais do seu próprio corpo.

Além disso, os métodos contraceptivos de barreira, hormonais e cirúrgicos não são indicados para todas as mulheres. Existem efeitos colaterais como alergias, ganho de peso e trombose, pois não é todo organismo que aceita.

Métodos contraceptivos naturais mais praticados

Existem alguns métodos naturais para prevenção de gravidez. Todos consistem em períodos de abstinência do sexo com penetração durante o período fértil. Esse é o momento em que a mulher está ovulando, o que dura em torno de seis dias e é favorável para a fecundação. Veja a seguir quais são as opções de métodos contraceptivos naturais e aprenda a identificar o seu período fértil.

1. Tabelinha

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Crédito: Timothy Christian Schools

Também conhecida como método do calendário, rítmico ou Ogino-Knaus, é o mais conhecido e utilizado pelas mulheres.

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Consiste em estipular os dias nos quais a mulher tem maiores chances de engravidar, por meios de cálculos. Assim é possível definir os dias em que não se deve fazer sexo sem proteção.

Como as mulheres menstruam com ciclos diferentes, é necessário saber o dia exato das últimas três menstruações, no mínimo.

Vantagens: o método é grátis e aumenta o conhecimento da mulher sobre o próprio corpo. Ele não possui efeitos colaterais por não envolver nenhuma substância química. Existem inúmeros aplicativos para celular que fazem esses cálculos. Além disso, eles acompanham a menstruação e avisam os dias do período fértil.

Desvantagens: a tabelinha não funciona em mulheres com o ciclo menstrual irregular. Ademais, esse método não é 100% eficaz mesmo em mulheres com ciclo regulado. Isso porque o ciclo pode ser alternado por fatores externos, como estresse, alimentação e doenças. O método também não previne doenças sexualmente transmissíveis.

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2. Coito interrompido

Nessa técnica, a responsabilidade maior fica com o homem. O coito interrompido é a retirada do pênis da vagina antes de ejacular, evitando o contato do esperma com o óvulo. É considerado por muitos a maneira mais natural de se evitar filhos.

Vantagens: não há nenhum custo e restrição. É um método simples, de utilização fácil e direta.

Desvantagens: também não é totalmente confiável por vários motivos. O primeiro é que o pênis libera secreções que contêm espermatozoides mesmo antes de ejacular. Segundo é que pode ser difícil para o homem saber o momento exato para interromper o sexo. Finalmente, não há certeza de que o homem vai conseguir controlar a ejaculação. Sendo assim não há garantia que nenhum espermatozoide entrará em contato com a vagina. Além disso, o método pode causar frustração para o casal.

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3. Muco cervical

Este método também é conhecido como método Billings e determina qual fase do ciclo menstrual você está a partir do muco produzido na cérvix, região perto do colo do útero. Para utilizar essa técnica como método anticonceptivo, a mulher deve averiguar todos os dias o muco cervical que se forma no canal vaginal, quando ele é eliminado naturalmente ao longo do dia.

Quando o estiver menstruada, com secura vaginal e com o muco grosso e amarelado significará que está em fase infértil. Já quando o muco estiver leitoso e aguado ou com aparência de clara de ovo, é a fase fértil. Sendo assim, se não deseja engravidar, não deve-se fazer sexo nesse período.

Vantagens: o método não possui nenhum efeito colateral e é grátis. Além disso, ele ensina a mulher a conhecer melhor o próprio ciclo. Isso facilita a percepção e interpretação de qualquer alteração fora do comum no corpo.

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Desvantagens: verificar o muco cervical não é um contraceptivo totalmente eficaz. Restos de sêmen presentes no canal vaginal podem ser confundidos com muco, sendo necessário um alto conhecimento do seu organismo.

4. Temperatura corporal basal

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Crédito: Pixabay

Essa forma de contracepção consiste em medir a temperatura corporal e notar quando há um aumento da mesma. Em virtude da ação do progesterona, a temperatura basal costuma subir entre 0,2°C e 0,8°C. Para isso, é aconselhável ter um termômetro sensível o suficiente e específico para essa finalidade.

Para usar esse método, é preciso medir a temperatura todos os dias, da mesma maneira e no mesmo horário. Deve-se fazer por via oral, vaginal ou retal. Além disso, a medição deve sempre ser feita antes de comer, tomar banho ou praticar alguma atividade física.

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Após a medição da temperatura é necessário anotar, para assim perceber mudanças ao longo do ciclo. A mulher deve se privar de relações sexuais do primeiro dia do ciclo, até três dias depois da temperatura corporal subir.

Vantagens: esse é mais um dos métodos contraceptivos naturais que não possui efeitos colaterais. Também faz a mulher adquirir conhecimento sobre seu organismo.

Desvantagens: antes de começar a utilizar esse método, é preciso que a mulher monitore a sua temperatura de forma contínua por meses. Assim poderá saber qual é a sua temperatura normal e conseguir notar alterações. Sendo assim, não é um método de efeito imediato.

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5. Método sintotérmico

Essa é a junção de três métodos contraceptivos naturais: a tabelinha, o muco cervical e a temperatura corporal basal. Dessa forma, pode-se identificar com maior precisão o período fértil. Para isso é necessário que a mulher mantenha um diário com todas as observações que essas três estratégias demandam. Adicionando também considerações diversas, tal como variações de humor, cólica e dor nos seios.

Vantagens: como alia três métodos, ele se torna mais seguro para identificar o período fértil da mulher. Assim como os outros, não possui custos, efeitos colaterais e faz a mulher entender melhor o seu corpo.

Desvantagens: são todas as desvantagens presentes nos métodos contraceptivos naturais que fazem parte do sintotérmico. Como por exemplo, não ser 100% eficaz e não prevenir de doenças sexualmente transmissíveis.

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6. Método do Dia Standart

Esse talvez esteja entre os métodos contraceptivos naturais que exigem mais paciência e observação, além de só funcionar quando o ciclo menstrual é bem regulado, com duração total de 26 a 32 dias. Consiste em determinar o período fértil do oitavo ao décimo nono dia do ciclo. Os períodos de abstinência são mais longos e o método requer maior preparação até que esteja funcionando de forma segura.

É importante ressaltar que nenhum desses métodos contraceptivos naturais são totalmente eficazes e seguros. Não previnem também doenças sexualmente transmissíveis (DST), logo, não é aconselhado para as mulheres cujos parceiros não estão com os exames de DST atualizados.

Principais alternativas aos contraceptivos naturais

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Crédito: Study Breaks Magazine

Quando a mulher não quer confiar nos métodos contraceptivos naturais, justamente porque oferecem maior risco de não funcionar e exigem mais cuidados e monitoramento diariamente, ela pode falar com o ginecologista sobre os métodos tradicionais.

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Pílula anticoncepcional

Existem vários tipos de pílula anticoncepcional, receitada de acordo com o organismo de cada mulher. Algumas com mais e outras com menos hormônios. Alguns para tomar sem pausa e outras com 21 comprimidos e 7 dias de pausa, por exemplo. Por isso a mulher só deve iniciar esse método depois de consultar o ginecologista.

Preservativo

A famosa camisinha é o método contraceptivo usado pelos homens, que também tem a vantagem de proteger o casal das doenças sexualmente transmissíveis. É bastante eficaz, com poucos casos comprovados de falha, que podem ocorrer se o produto vem com defeito de fábrica. Porém, os testes realizados em laboratórios são rigorosos para garantir o controle da qualidade.

Anel contraceptivo

Esse método consiste na inserção de um anel de material flexível dentro da vagina, todos os meses. Ele fica dentro da cavidade vaginal liberando uma determinada dosagem hormonal a cada dia, cumprindo a função da pílula, mas sem o risco de esquecimento. Entretanto, é considerado menos eficaz do que a pílula.

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DIU

O Dispositivo Intra Uterino é uma haste em forma de T que pode ser feita de cobre ou plástico flexível. Cada material vai reagir de forma diferente dentro do corpo da mulher, sendo que o de plástico tem hormônio e o de cobre, não. Os dois tipos evitam o contato do esperma com o óvulo. Ele pode ficar de  5 a 10 anos dentro do organismo.

Implante hormonal

Esse modelo de contraceptivo é uma pequena haste reta, feita de plástico, que é implantada do braço da mulher. Sua duração é de três anos. Ao longo desse período, a haste vai liberar uma dose controlada de hormônio progesterona na corrente sanguínea da mulher, atuando de forma semelhante à pílula.

Consultar um médico ginecologista é fundamental para a saúde feminina, inclusive antes de adotar qualquer um desses métodos.

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