o que causa corrimento na vagina
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O que causa corrimento vaginal? Saiba também como prevenir

Nem todo corrimento faz mal, aprenda a diferenciar os tipos com base nos sintomas

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O que causa corrimento vaginal não é apenas um fator. Primeiro, a mulher precisa saber reconhecer que tipo de corrimento ela tem para, depois, conversar com o seu ginecologista sobre as causas e buscar o melhor tratamento. Então, veja a seguir quais são as principais causas de acordo com cada tipo de corrimento e confira também quais são as formas de prevenir que ele aconteça.

Causas de corrimento vaginal

o que causa corrimento vaginal
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Antes de tudo é importante saber que existem vários tipos de fluidos liberados através da vagina. Um desses fluidos, chamado de muco cervical, é saudável e importante para a saúde feminina.

De acordo com a ginecologista Laura Lucia, o muco cervical é um fluido que não tem mau odor, é clarinho e sua viscosidade se altera ao longo do mês, demonstrando em que fase do ciclo a mulher está. Então ele também serve como um guia para identificar o período fértil.

Mas além do muco cervical, podem surgir os corrimentos anormais, que se diferenciam por cor, cheiro e outros sintomas, além do principal: o que causa corrimento de cada tipo.

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O que causa corrimento rosado

Ao notar um fluido de cor rosada ou avermelhada na calcinha, fora do período menstrual, a mulher deve estar atenta a outros sintomas. Pode ser que não tenha problema nenhum acontecendo, apenas uma secreção restante na menstruação.

Por outro lado, existe uma chance de significar o início de uma gestação, por isso é recomendado fazer um teste de gravidez e ir ao médico para confirmar. Se for, é possível que, mesmo antes de perceber o atraso menstrual, a mulher tenha outros sintomas como enjoo matinal, seios inchados e sintomas mais intensos de TPM.

Corrimento marrom

Se o corrimento apresentar sangramento de cor vermelho-escuro ou marrom, pode ser apenas um escape menstrual, muito comum em mulheres que tomam anticoncepcional direto, sem pausa para menstruação.

Mas também pode ser um sinal de doença, como câncer na vagina. Nesse caso, a mulher também irá sentir outros sinais, como ardência na relação sexual e ao urinar e um desconforto geral na região pélvica.

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O que causa corrimento amarelado/esverdeado/acinzentado

O corrimento com uma dessas cores já demonstra ser anormal. Esse é o tipo de corrimento que costuma causar muita coceira dentro e fora da vagina, ardência ao urinar, desconforto na relação sexual, além de ter um odor desagradável e poder apresentar grumos, como um leite talhado.

Esse tipo de corrimento precisa ser avaliado imediatamente pelo ginecologista, porque pode estar relacionado a infecções por vírus, fungos ou bactérias. Sendo assim, não adianta tomar remédio por conta própria ou poderá piorar os sintomas ao tratar de forma errada.

Os casos de vírus correspondem, geralmente, a doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia ou tricomoníase. A infecção fúngica pode ser candidíase, causada pelo fungo candida albicans, que também afeta outras partes do corpo e não está diretamente ligada ao contato sexual.

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Já os casos de infecção por bactéria podem estar relacionados a doenças como vaginose bacteriana, causados quando o sistema imune da mulher está fraco e sua microbiota vaginal fica desequilibrada, com mais bactérias nocivas do que benéficas.

Dicas para prevenir corrimento vaginal

As formas de prevenção do corrimento anormal, em especial os infeciosos, devem ser praticadas no dia a dia porque estão relacionadas com os hábitos saudáveis da mulher. São elas:

  • Ir ao ginecologista pelo menos uma vez por ano para exames de rotina;
  • Trocar de calcinha todos os dias;
  • Sempre lavar as calcinhas na máquina e deixar secar no sol, nunca no banheiro úmido;
  • Evitar roupas muito apertadas e de tecido sintético;
  • Manter uma alimentação saudável e equilibrada para ter um sistema imune forte;
  • Beber bastante água ao longo do dia;
  • Sempre usar preservativo nas relações sexuais, mesmo com parceiro fixo;
  • Evitar ficar longas horas com o mesmo absorvente;
  • Evitar absorventes internos;
  • Não fazer lavagem vaginal interna. É totalmente desnecessário e deixa a microbiota vaginal vulnerável a doenças.

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