tratamentos para herpes genital
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Tratamentos para herpes genital e como evitar o contágio

Essa doença sexualmente transmissível é tratável para que seja mantida sob controle e pode ser evitada

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A herpes genital afeta pessoas com vida sexual ativa com bastante frequência. Essa doença é transmitida pelo vírus herpes humano simples tipo 2. O tipo 1 é o que causa lesões na face, conhecido como herpes labial e que geralmente é contraído na infância. Existe também o tipo 3 que é o causador da varicela (catapora) e que, depois de alguns anos adormecido, pode desencadear a doença herpes-zóster. Mas o que você vai saber agora é sobre os a transmissão e os tratamentos para herpes genital.

Quais os tratamentos?

fazer tratamentos para herpes genital
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Segundo o médico Drauzio Varella, a herpes genital é uma doença sexualmente transmissível que tem tratamento simples. Sua manifestação ocorre com o aparecimento de pequenas bolhas na vagina ou no pênis, tanto na pele quanto na parte com mucosa.

Elas coçam, ardem e, depois que estouram, viram feridinhas que desaparecem dentro de alguns dias e podem reaparecer dentro de dias, meses ou anos, já que o vírus permanece no organismo.

Medicamento antiviral

A única forma realmente eficaz de reduzir o tempo de estadia das feridas na região genital é indo ao médico urologista ou ginecologista para que ele prescreva um medicamento antiviral. Esse medicamento pode ser comprimido ou pomada e ele vai fazer com que as feridas desapareçam dentro de alguns dias.

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Se não fizer o tratamento com o antiviral, as feridas vão desaparecer do mesmo jeito, mas levarão mais tempo. Se a pessoa estiver com a imunidade baixa, poderá levar bastante tempo, o que será um grande incômodo.

Manter o sistema imune fortalecido

Para melhorar ainda mais eficácia do medicamento é importante manter uma alimentação bem saudável, variada equilibrada, beber muita água, manter-se em atividade física e evitar situações de forte estresse e cansaço. Tudo isso ajuda a manter o sistema imune mais resistente e com maior facilidade em curar as feridas e evitar novas crises.

Remédios caseiros

Não há comprovação científica sobre a eficácia de tratamentos para herpes genital caseiros. Mas a sabedoria popular recomenda o consumo de chás e os banhos de assento com chás feitos de antivirais naturais, como chá de alho, extrato de própolis, salsaparrilha, folhas de amora e flores de calêndula.

Alguns estimulam o desaparecimento das feridas, enquanto outros aliviam a coceira e ardência. Pode-se tentar usar esses métodos, mas mesmo assim deve-se usar o medicamento para garantir o efeito desejado de desaparecimento total dos sintomas.

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Como acontece a transmissão

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A transmissão da herpes genital ocorre pelo contato sexual desprotegido, seja via genital-genital ou genital-oral. Isso quer dizer que se uma pessoa tem herpes labial e faz sexo oral desprotegido em outra, ela vai transmitir o vírus do mesmo jeito, que vai se transformar em herpes genital.

Portanto, a única forma de evitar o vírus é praticando relações sexuais com preservativo e escolhendo muito bem os parceiros. É possível que mesmo uma pessoa aparentemente saudável tenha o vírus sem saber, portanto, não adianta julgar pela aparência. O jeito é evitar múltiplos parceiros e sempre usar camisinha, mesmo para o sexo oral.

Tem cura?

Uma vez infectada pelo vírus herpes, a pessoa o carregará para sempre no organismo. Mas isso não quer dizer que a pessoa estará sempre doente, pois, como viu acima, é possível conviver com o vírus sem apresentar sintomas.

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Mas mesmo assim, adormecido, ele pode ser transmitido para outras pessoas, por isso que é muito importante tomar os cuidados recomendados no tópico sobre a transmissão em respeito às pessoas com que se mantém relações íntimas.

Para evitar novas crises é importante que a pessoa mantenha seu sistema imunológico bem fortalecido por meio de uma alimentação saudável, ingestão de muita água e prática diária de atividades físicas.

Também, deve evitar traumas na região genital, como cortes por depilação, além de evitar situações de alto estresse ou muito cansaço, pois esses são fatores de risco para o reaparecimento das feridas, mesmo sem ter novas relações sexuais.

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