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Só 10% dos casos de câncer de mama são de origem hereditária

Pesquisas revelam que 90% dos registros desse câncer são consequências do estilo de vida

Crédito: Pixabay

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O desenvolvimento do câncer de mama nas mulheres não é necessariamente hereditário, na maior parte dos casos, não tem nada a ver com a família. Pesquisas recentes mostram que o câncer de mama de origem hereditária representa menos de 10% dos casos, enquanto as influências de hábitos de vida e outros fatores são os representantes dos mais 90% dos casos. Acompanhe.

Conheça a pesquisa

O câncer, de forma generalizada, pode ou não ser hereditário. Porém, pesquisas revelam que a origem hereditária desta doença é menor que 10% dos casos. A American Cancer Society, confirma que a cada 8 mulheres com 75 anos, uma delas será diagnosticada com câncer de mama.

O médico Guilherme Ilha de Mattos, mastologista do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, explica que a grande parte dos casos de tumores mamários, cerca de 90 a 95%, não são hereditários, mas sim por mutações genéticas associadas a fatores externos.

Crédito: Clínica do Shopping

Os fatores externos citado pelo Dr. Guilherme se referem a alimentação saudável, prática de atividade física, tabagismo, consumo de álcool. Porém, existem também fatores relacionados ao organismo, como mulheres que fazem o consumo de pílulas anticoncepcionais, aumentando os níveis de estrogênio em seus corpos.

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Um dos principais sintomas desta doença é o nódulo na mama, que geralmente é indolor, porém palpável com o autoexame. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 59.700 mulheres são diagnosticadas com câncer de mama anualmente. O Inca ainda afirma que este é o tipo de câncer mais comum mundialmente entre as mulheres com faixa etária superior aos 35 anos e ainda mais comum após os 50 anos.

Para um tratamento mais eficaz de qualquer tipo de câncer, o diagnóstico precoce é o ideal. Por isso, anualmente, mulheres a partir dos seus 40 anos devem fazer o exame de mamografia. O exame é importante para o diagnóstico precoce, dando assim melhores opções de tratamento da doença.

Crédito: Freepik

Mulheres que aderem o tratamento de reposição hormonal quando entram na menopausa devem respeitar o limite de segurança em relação à quantidade de hormônio introduzido no corpo. Depois dos 50 anos, apesar da diminuição do estrogênio no corpo, ele ainda está presente, e é um grande fator de risco para o desenvolvimento da doença.

Dr. Guilherme ainda diz que a gravidez antes dos 30 anos ajuda a prevenir o câncer. Isso dá-se porque, no período de gravidez, o tecido mamário se desenvolve por completo, evitando assim mutações genéticas futuras. O médico ainda diz que, em uma gestação após os 40 anos, isso não acontece.

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