melhorar desempenho cognitivo em idosos
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Dicas para melhorar o desempenho intelectual, emocional e físico dos idosos

As dicas para um bom desempenho cognitivo englobam todas as esferas da vida e valem para todas as idades

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Conforme a idade avança, o corpo e a mente vão envelhecendo. Esse envelhecimento é natural, mas afeta o desempenho cognitivo, que é essencial para qualquer pessoa conseguir exercer suas funções intelectuais, emocionais e físicas a partir dos comandos do cérebro.

É por isso que muitos idosos mudam bastante de comportamento, apresentam falhas de memória, de raciocínio lógico e mudanças de humor. Então, é preciso estar atento à pessoa idosa para observar seu comportamento e saber como ajudá-la a melhorar sua qualidade de vida.

O que é o desempenho cognitivo?

Desde os primeiros anos de vida, as pessoas começam a exercitar o seu desempenho cognitivo, que é o responsável pela capacidade de pensar e compreender as coisas ao seu redor.

Toda informação que uma pessoa recebe ao longo da vida pode contribuir para o seu bom desempenho cognitivo, principalmente se for informação de qualidade, dentro de um estilo de vida ativo.

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Isso não quer dizer que todas as pessoas tenham o mesmo desempenho cognitivo: cada um tem o seu ritmo e sua própria maneira de processar as informações, e isso não necessariamente afeta o desempenho.

O declínio natural do desempenho cognitivo

Quando uma pessoa chega por volta dos 50 anos, o desempenho cognitivo começa a apresentar declínio. É nessa fase que as mulheres entram na menopausa e os homens na andropausa, então todo o corpo começa a declinar.

A partir dessa fase da vida, algumas pessoas podem apresentar perda de memória, redução da capacidade de raciocínio, redução da capacidade de compreensão, dificuldade para executar tarefas simples e perda de atenção.

No entanto, existem milhares de pessoas que chegam aos 50, 60 e 70 anos com muita vitalidade, totalmente lúcidas e saudáveis. Isso acontece porque elas nunca deixaram de manter seu desempenho cognitivo em atividade.

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Dicas para melhorar o desempenho intelectual, emocional e físico dos idosos

Mesmo quem não manteve uma vida ativa até chegar aos 50 ou mais, ainda é possível reverter muitos quadros de baixo desempenho cognitivo. É com base nisso que você verá as dicas a seguir, que servem para ajudar idosos a melhorar o desempenho cognitivo:

Atividade física

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Quanto antes uma pessoa começar a praticar atividade física regularmente, melhor. Pode ser uma caminhada, corrida, yoga, pilates, dança, musculação, natação, ciclismo ou o que quiser e se sentir confortável para fazer.

O importante é respeitar as limitações do corpo, fazendo apenas o que consegue, e evoluir aos poucos, mas nunca deixar de se exercitar. A atividade física deixa o corpo mais forte e libera hormônios que trazem bem-estar, tranquilidade, ajudam na concentração e aliviam o estresse.

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Jogos mentais

Baralho, dominó, jogo da memória, palavras cruzadas, xadrez, damas, tudo o que puder ser feito nos momentos de lazer vai ajudar a trabalhar a memória e o raciocínio.

Além disso, é ainda melhor que esses jogos sejam feitos na companhia de uma ou mais pessoas, pois a interação, a conversa, as trocas de ideias e as risadas em conjunto também são importantes para manter o cérebro ativo.

Leitura

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Se tiver interesse pela leitura, maravilha! A leitura é um excelente exercício para o cérebro. Mas lembre-se que, se usar óculos, eles devem estar com as lentes adequadas para garantir que a leitura seja um momento prazeroso, para trabalhar a concentração e a imaginação, ao invés de ser cansativo e provocar dores de cabeça.

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Alimentação saudável

A qualidade da alimentação afeta diretamente o desempenho cognitivo das pessoas. Além disso, afeta a capacidade física, o humor, o sono, a energia e a saúde de modo geral. As pessoas idosas devem ter uma alimentação bem variada, o mais natural possível. O ideal é que o cardápio seja elaborado pelo médico ou pelo nutricionista, com base nas condições de saúde do idoso.

Dormir bem

É durante um sono de qualidade que o corpo faz uma limpeza geral e fica pronto para começar um novo dia. Quando o sono é de má qualidade, a pessoa acorda irritada, cansada, com a memória fraca e dificuldade para fazer até as tarefas simples. Isso acontece em qualquer idade, mas os efeitos são mais nocivos nas pessoas mais velhas.

Se estiver com problemas para conseguir pegar no sono ou se manter dormindo, vale a pena consultar seu médico para investigar a causa e resolver o quanto antes.

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Ter um hobby

É bem comum ver pessoas idosas, que já estão aposentadas, buscando um novo trabalho ou atividades para não ficarem paradas em casa. Isso é ótimo, principalmente quando encontram atividades prazerosas, que façam para se sentirem mais alegres. Ter um ou mais hobbies é muito importante para manter o cérebro ativo e preservar o desempenho intelectual e emocional.

Estar em boas companhias

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Mesmo quem gosta de passar algum tempo sozinho e aprecia a própria companhia, precisa interagir com os outros. A companhia de pessoas queridas, positivas, alegres e prestativas é essencial para manter o bom humor, conversar sobre o passado, o presente e o futuro.

Estar em boas companhias é ótimo para promover o desempenho cognitivo. Pode ser um grupo de amigos que têm um hobby em comum, familiares, grupo da igreja, vizinhos, enfim. Escolha pessoas agradáveis para estarem por perto e darem mais sentido aos seus dias.

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Casos que necessitam de acompanhamento médico

Hoje em dia é bem comum ouvir falar em Alzheimer, Parkinson, depressão e outras doenças mentais. Essas condições podem ser uma consequência do baixo desempenho cognitivo, bem como de fatores como doenças crônicas e baixa qualidade de vida.

Então, nem sempre o idoso vai conseguir melhorar seu desempenho intelectual, emocional e físico apenas com as dicas que você viu no tópico anterior. Se realmente existir um problema que esteja afetando fisicamente o cérebro do idoso, ele vai precisar de acompanhamento médico também.

Por isso é importante levar a pessoa idosa ao médico pelo menos uma vez ao ano para fazer exames de rotina e falar sobre o seu comportamento. Às vezes é difícil identificar um problema, pois seus sintomas podem ser discretos. Mas, quando antes for feito o diagnóstico, maiores são as chances de um tratamento eficiente.

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