Tipos de empatia
Crédito: Freepik

Os 3 tipos de empatia: qual deles você mais pratica?

Você se considera uma pessoa empática? Veja quais dessas formas de empatia você mais usa com as pessoas ao seu redor

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Antes de se falar tanto sobre empatia, muitas pessoas já praticavam sem saber. A capacidade de se colocar no lugar do outro, para compreender a dor ou a alegria dele, é uma habilidade que está na essência de quase todas as pessoas, e possui subtipos. Conheça agora os tipos de empatia para refinar essa habilidade maravilhosa que faz parte de você.

O que é a empatia?

Já fizemos um artigo falando sobre a importância da empatia nos dias atuais. Em resumo, explicamos que, na visão da psicologia, a empatia é a capacidade de sentir ou compreender o que a outra pessoa está passando, mas do ponto de vista dela, e não do seu. Ou seja, olhar para o seu semelhante com boa intenção, sem julgá-lo pela sua ótica da situação.

Os 3 tipos de empatia

Dentro do conceito de empatia, existem os três tipos de empatia para especificar ainda mais essa capacidade humana.

Ao perceber cada um dos tipos de empatia, você consegue fazer uma autoavaliação das suas atitudes empáticas e tem a oportunidade de melhorar o seu comportamento e a sua forma de conviver com as pessoas.

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Empatia cognitiva

A empatia cognitiva é a capacidade de entender como o outro sente e, até mesmo, o que ele está pensando. É a forma de empatia mais conhecida e como as pessoas costumam conceituar quando querem explicar sobre empatia.

Esse é o tipo necessário e muito usado por comunicadores e outros profissionais que precisam compreender um público para transmitir uma informação de forma clara e eficaz, e para abordarem as pessoas de forma convidativa.

Quando você pratica esse tipo de empatia, não necessariamente precisa se envolver emocionalmente com a outra pessoa. Por isso, esse tipo é considerado sub-emocional. É mais usado como uma análise lógica das emoções da outra pessoa.

Empatia emocional

Empatia emocional (ou afetiva) é a capacidade de compartilhar os mesmos sentimentos de outro indivíduo. Sabe quando você está conversando com alguém e vocês descobrem algo em comum? Naquele momento em que você sorri e diz “é, eu também”, criou-se uma conexão emocional positiva, e é assim que nascem as amizades.

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Mas, a empatia emocional é mais profunda do que esse exemplo. Existem pessoas dotadas de grande autoconhecimento e autorregulação emocional, capazes de se conectarem aos sentimentos de outras pessoas, como se fosse um contágio emocional, onde se sente fisicamente com o mundo emocional interno de outra pessoa.

Empatia compassiva

Empatia compassiva passa pela fase de compreender e até de compartilhar sentimentos, e chega na fase de agir para auxiliar. A pessoa não só compreende o ponto de vista do outro, como se oferece para ajudar com ações efetivas, e de forma genuína, pelo verdadeiro desejo de ajudar o próximo.

Os três tipos de empatia se complementam

Quando uma pessoa tem a empatia bem desenvolvida, ela pratica os três tipos, dependendo da situação. As três empatias funcionam separadas e em conjunto, se complementando. Com uma mesma pessoa, por exemplo, você pode atingir os três níveis:

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Cognitivo para ouvir o que ela tem a dizer > Emocional para entender como ela se sente e os motivos dela para se sentir assim > Compassivo para agir e ajudá-la da forma que ela precisa ou que você é capaz.

Mas, nem sempre é necessário ou conveniente passar pelas três etapas. Você pode pular a etapa emocional, por exemplo, e resolver ajudar alguém, de forma genuína, só por ter feito uma análise lógica do que ela está passando e achar que pode ajudá-la.

É legal saber disso, pois muitas pessoas são julgadas como egoístas e sem empatia só por não terem um grande envolvimento emocional com os outros quando, na verdade, elas têm uma boa empatia cognitiva e/ou compassiva para oferecer.

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