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7 Mitos e verdades sobre a saúde do coração

É comum que alguns mitos sobre a saúde sejam passados de geração a geração. Saiba quais são para se cuidar melhor

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Com a saúde do coração não se brinca. De acordo com o Ministério da Saúde, o infarto “é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa”. Pessoas que fumam, obesas, com alta taxa de estresse ou colesterol e diabetes, têm maior risco de sofrer um ataque cardíaco.

Ele apresenta alguns sintomas comuns, porém sem necessariamente apresentar todos eles. Muito se fala sobre uma dor súbita, mas não se conhece ao certo todos. Veja quais são os principais, de acordo com o Ministério, e evite cair em mitos propagados pela internet.

  • Dor ou desconforto no peito;
  • Dor ou desconforto nas costas, rosto, braço esquerdo ou direito;
  • Sensação de peso ou aperto no peito;
  • Dificuldade em respirar;
  • Dor abdominal, parecendo gastrite;
  • Mal estar súbito.

Mitos e verdades sobre a saúde do coração

A internet é um oceano de dados, alguns bem apurados, outros uma terrível enganação. Seja na web ou em grupos de WhatsApp, as fake news são uma triste realidade em todos os campos. Veja então alguns mitos e verdades para deixar a saúde do coração em dia.

Sal na comida aumenta a pressão arterial

Mito. Se você tem uma saúde normal, não há problema colocar sal moderadamente no seu alimento. Mas é importante ter atenção ao que consome, não somente em casa ou no restaurante. Os produtos processados e industrializados podem conter muito mais sódio do que você imagina. A junção de uma má alimentação com tabagismo, sedentarismo e outros fatores pode sim levar à hipertensão, não somente o sal.

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Vacina contra gripe faz mal ao coração

Mito. A vacina contra gripe vai ajudar a proteger o seu corpo contra um ou mais variáveis de vírus, ajudando seu corpo a ficar saudável. Na realidade, ela pode inclusive ajudar as pessoas que sofrem com problemas cardiovasculares, reduzindo as chances de infarto. Então, nada de cair nas fake news anti-vacina e esteja sempre em dia com o calendário vacinal.

Quanto maior o colesterol ruim, maiores as chances de infarto

Verdade. O colesterol ruim, também conhecido como LDL (lipoproteína de baixa densidade), cria placas nas artérias que se ligam ao coração, dando origem à aterosclerose, uma das principais causas de ataques cardíacos. Por isso é importante reduzir o consumo dessa gordura e aumentar a de HDL, o famoso colesterol bom, que coloca o LDL sob controle.

Pressão alta sempre dá sinais

Mito. Conhecida como a assassina silenciosa, pode não ser percebida até por anos. Infelizmente, muitas pessoas sofrem com a doença, mas não sabem, se expondo a um maior risco de ter ataque cardíaco. Por isso é fundamental fazer uma revisão anual, auferindo a pressão arterial. Para quem já tem uma certa predisposição genética, o ideal é fazer isso a cada 6 meses.

Jovens e pessoas magras não sofrem infarto

Mito. Mesmo que seja mais raro, ainda acontece. E muito. Quer saber o pior? São geralmente muito mais intensos, com maiores chances de morte. Fatores como o estresse, excesso de trabalho, má alimentação e outros levam cada vez mais jovens a sofrerem de problemas cardíacos. Engana-se também que as pessoas obesas são as únicas com riscos. Pessoas magras que tenham o colesterol alto também estão propensas a sofrer infarto.

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Se não tem dor no braço esquerdo, não é infarto

Mito. Como foi visto no início do artigo, o ataque cardíaco pode se manifestar de diversas formas, inclusive dor abdominal. Então não ache que só porque não está sentindo um sintoma específico que está seguro. Se apresentar alguns dos sintomas listados, chame a emergência.

Tossir ajuda a controlar o ataque cardíaco

Mito. Aliás, pode até atrapalhar! Concentre sua atenção na respiração, procurando seguir as orientações do agente responsável pelo socorro. Se estiver sozinho, ligue para o SAMU 192 e concentre-se em dizer sua localização e pedir socorro. Mantenha a calma e procure respirar, da melhor forma possível, enquanto aguarda a ambulância.

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