sarampo mata
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Sarampo mata? Entenda a gravidade da epidemia

A epidemia continua crescendo, mas o sarampo mata mesmo? Conheça os sintomas e tratamento da doença

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O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada pelo vírus Measles morbillivirus. Ela pode ser facilmente transmitida, pelo ar ou em contato com secreções do paciente. É uma doença fácil de evitar, através da vacinação, porém, ainda assim, o Brasil está vivendo um novo surto. Isso por causa de uma variação do vírus que tem origem na Venezuela e pelo movimento anti-vacina. É importante saber que sarampo mata.

De acordo com o Ministério da Saúde, foram “entre 19 de maio a 10 de agosto de 2019, 1.680 casos confirmados de sarampo, em 11 estados: São Paulo (1.662), Rio de Janeiro (6), Pernambuco (4), Bahia (1), Paraná (1), Goiás (1), Maranhão (1), Rio Grande do Norte (1), Espírito Santo (1), Sergipe (1) e Piauí (1)”. No total são 76 cidades com foco da doença, alastrando-se por todo o país.

Sarampo mata: sim ou não?

Sim, o sarampo pode matar. O Ministério da Saúde informou que “de 1 a 3 a cada 1.000 crianças doentes podem morrer em decorrência de complicações da doença”, sendo que há também outras consequências. Mulheres grávidas aumentam o risco de ter o bebê antes da hora, se infectadas, ou o bebê pode nascer com peso muito baixo.

Adultos têm risco que desenvolver pneumonia, e crianças, além dessa doença, também podem ter otite com perda auditiva, encefalite aguda e outros problemas decorrentes do sarampo. É sem dúvidas uma doença séria e que merece sua atenção. Além disso, cuidando de você e da sua família, está protegendo também a sociedade.

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Sintomas

Além de saber que o sarampo mata, os sintomas não são nada agradáveis e devem ser percebidos o quanto antes. Por isso, é importante estar sempre se informando sobre o tema e prestando atenção aos que estão em volta. Segundo o Ministério, esses são os principais sintomas que você deve estar sempre alerta:

  • Febre alta de difícil manutenção;
  • Tosse constante, com ou sem secreção;
  • Olhos irritados, vermelhos, ardendo ou coçando;
  • Mal estar e muito sono;
  • Secreção nasal acompanhada de espirros;
  • Manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas;
  • Manchas no corpo.

Prevenção

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A única forma de prevenir a contaminação é através da vacina, oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Dessa forma, é importante que aquelas pessoas que ainda não se vacinaram se dirijam até um posto de saúde para a aplicação. É gratuita, rápida e segura, evitando a contaminação de outras pessoas, complicações na doença e até a morte.

Algumas vacinas podem te proteger do sarampo, além de outras doenças. Entre elas, indicadas para idades e situações diferentes, estão:

  • Dupla viral: como o nome sugere, protege contra dois vírus, o do sarampo e rubéola. É a que normalmente é aplicada em casos de epidemia;
  • Tríplice viral: aplicada em três doses e fazendo parte da carteira básica obrigatória de vacinação, ela protege contra sarampo, caxumba e rubéola;
  • Tetra viral: além do sarampo, caxumba e rubéola, essa vacina protege também contra a catapora. Porém é dada somente em laboratórios privados, tendo como única diferença, uma doença. Existe a vacina contra a catapora somente nos laboratórios, podendo assim das a tríplice na rede pública e complementando com a de catapora, se assim desejar.

Gestantes não podem tomar a vacina, devendo  dar um espaço de ao menos seis meses antes de engravidar, caso tenha tomado a mesma. Crianças entre seis meses e um ano devem tomar uma dose de reforço durante o surto, chamada dose zero. Ao completar um ano, tomam a primeira dose da vacina padrão, repetindo depois de três meses.

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Assim, a criança fica protegida por toda a vida, não precisando de outras doses. Porém, muitos adultos de hoje não foram vacinados na infância, dada a falta de acesso a informação. Dessa forma, é bom conferir na carteira se foi vacinado. Se ela não existir mais, pode então tomar a vacina sem medo, pois mesmo que já tenha feito, não há mal em repetir a dose.

Tratamento

O tratamento é apenas sintomático, pois se trata de um vírus. Ou seja, vai se cuidar para que o quadro não evolua para uma pneumonia ou outras doenças, baixando a febre, reduzindo a dor e outros problemas provenientes da doença. É importante lembrar que há necessidade de internação e isolamento, sendo muito melhor prevenir através da vacinação do que passar por todo o processo de cura. Já conferiu sua carteirinha e dos seus familiares? Aproveite e vá a um posto de saúde para evitar a contaminação!

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