Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 16% dos brasileiros acima dos 18 anos fumam. Na verdade, este péssimo hábito tem repercussões negativas para todos, até mesmo para quem não fuma. Estamos falando dos fumantes passivos. Note que eles podem respirar até 4700 elementos nocivos.
Toda a gente sabe que fumar acarreta muitos riscos e malefícios para a saúde. O que nem sempre é falado são as consequências para quem convive com alguém que fuma.
As consequências do tabaco para quem é fumante passivo
Em 2011, a Lei Antifumo nº 12.546/2011 veio lançar a proibição de fumar em espaços fechados, na totalidade ou de forma parcial, em todo o território brasileiro. Contudo, quem vive com um fumante nem sempre tem alternativa. Segundo o Inca, morrem mais de 2655 pessoas fumantes passivas por respirarem uma atmosfera tóxica.
Para seu conhecimento, o fumante passivo tem nariz e olhos irritados apenas de estar próximo da fumaça do tabaco. Com o decorrer dos anos, podem aparecer doenças do foro respiratório complicadas, como câncer pulmonar e pneumonia – o que podem causar morte.
O sistema auditivo das camadas etárias mais jovens pode também ser atingido pelas matérias perigosas do cigarro. Segundo um estudo de uma universidade nova-iorquina, os adolescentes que fumam passivamente têm o dobro das chances de perder a audição do que os que não estão sujeitos ao fumo venenoso.
Mais, problemas vasculares podem surgir por causa da exposição do fumo perigoso. Alterações na pressão do sangue e aumento das chances de aparecerem doenças sérias, como infarto e AVC, são condições reais dos fumantes passivos.
Não tenha receio de viver
Caso seja fumante passivo e revele problemas respiratórios, contate o médico da especialidade – pneumologista. Saiba que pequenas alterações da sua rotina podem atenuar os incômodos da sinusite, rinite e asma. No entanto, em caso de pneumonia ou câncer pulmonar são necessárias terapêuticas mais agressivas e prolongadas.
Apelar à consciência de quem é fumante
Aumentar a consciência de um fumante para os efeitos arriscados e perigosos do tabaco é um bom ponto de partida. Se tudo correr bem, ajude o seu familiar ou amigo! Marque uma consulta com um pneumologista que vai ensinar o seu conhecido que fuma a eliminar o vício de forma calma, salutar e progressiva.
Caso o fumante não pretenda, apesar de tudo, deixar o vício, ele deve então evitar colocar a sua família, amigos e demais pessoas com quem convive, em risco. Fumar longe das pessoas que não fumam é essencial. Criar um horário para o tabaco e fumar em espaços abertos são outras dicas.
Cuide da sua saúde! Seja fumante passivo ou ativo, tome medidas para evitar danos na sua saúde. Lembre-se que, sem ela, nada é possível!
