Cigarros eletrônicos também podem causar câncer

Novo estudo diz que o cigarro eletrônico também provoca mutações em células, como um cigarro comum.

Publicidade

O vício em cigarro pode ser tão forte que ao invés de simplesmente parar de fumar, muitas pessoas buscam alternativas que acreditam ser menos nocivas, como é o caso dos cigarros eletrônicos.

Eles foram criados para ser uma forma “mais segura” de fumar, sem absorver os subprodutos cancerígenos do tabaco, já que ela fornece nicotina sem queimar o tabaco. Mas parece que essa forma está se revelando tão perigosa quanto.

Um estudo realizado com ratos de laboratório e com sangue humano na Universidade de Nova Iorque expôs os animais e as células de sangue ao vapor do cigarro eletrônico e ambos apresentaram danos em seu DNA.

Os resultados desse estudo foram publicados logo após a Food and Drug Administration (agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA) divulgar sua rejeição ao produto por não ser mais saudável que o cigarro comum.

Publicidade

Mesmo tendo passado em testes como sendo bem menos cancerígeno, o cigarro eletrônico não deixa seus usuários livres do risco da doença, não por causa da nicotina, mas de outros compostos.

Agora, a empresa dona do produto e a Food and Drug Administration (FDA) estão nessa busca por uma solução, já que as vendas do cigarro eletrônico estão subindo. De um lado, a Philip Morris International, fabricante do e-cigarro, defende que este será o primeiro produto de tabaco com risco reduzido de câncer.

Do outro lado, a FDA precisa manter sua posição de alertar à população que a única verdadeira solução para assegurar a prevenção do câncer e doenças cardiovasculares é não fumar nem o eletrônico nem o cigarro comum.

E você, de que lado fica? Cada um tem o direito de fazer suas escolhas, e mesmo que o produto continue no mercado, basta não comprar e optar por uma vida mais saudável.

Publicidade

PODE GOSTAR TAMBÉM