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Brasileiro tem mais medo de ficar feio do que pobre após os 50 anos

O medo de ficar feio ficou em primeiro lugar, e é maior do que ficar pobre ou doente entre os brasileiros nesta faixa etária

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Envelhecer é uma etapa natural do ciclo da vida. Mas isso não significa que as pessoas não tenham os seus anseios com a chegada da terceira idade. Uma pesquisa feita com brasileiros com mais de 50 anos, descobriu quais são as maiores preocupações e medos dessas pessoas. O medo de ficar feio ficou em primeiro lugar, e é maior do que ficar pobre ou doente nesta faixa etária.

O que diz o estudo sobre o medo de ficar feio

A pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, divulgada em um evento do Bradesco Seguros em São Paulo, queria entender melhor o comportamento da classe madura no Brasil em várias questões.

São 54 milhões de pessoas maduras, correspondente a 25% da população brasileira. E até 2050 a projeção é que tenham mais de 98 milhões de brasileiros com mais de 50 anos, correspondente a 43% da população.

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A maior preocupação dos brasileiros durante a maturidade é o medo de ficar feio. Entre todos os entrevistados, ficar feio corresponde a 25% das respostas, ficando na primeira posição. A segunda preocupação é não ter dinheiro, com 20% das respostas.

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As outras preocupações mais populares foram; solidão, com 18%; não se sentir útil, com 14%; ser um peso na vida dos outros, com 11%; não ter ajuda, 10%; e ficar doente correspondeu apenas a 2% das respostas.

Como ter qualidade de vida na terceira idade

Não é só uma questão de vaidade

Segundo o presidente do Instituto Locomotiva, e autor do estudo, Renato Meirelles, o medo de ficar feio não se trata apenas de vaidade. Para Meirelles a estética é a materialização do preconceito que há com o envelhecimento. Então não parecer velho, ou feio, ameniza o preconceito que há em torno da idade. A pesquisa mostrou também que 74% dos entrevistados já testemunharam uma situação de preconceito a pessoa madura.

Mas independente da estética, a classe madura é muito confiante e não se importa com a data do documento. Apenas 10% dos entrevistados se consideravam velhos. Os que não se acham nem jovens e nem velhos corresponderam a 81%. Já os que se consideram jovens correspondem a 8%, e os muito jovens ficaram em 1%.

Quando questionados sobre como deve-se chamar a faixa etária, a palavra madura ficou em primeiro lugar com 32%. Terceira idade foi a segunda preferida, com 25%, e apenas 3% querem ser chamados de velhos.

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O estudo mostrou ainda outros pontos ligados à terceira idade. Como seus arrependimentos. Cuidar mais da saúde e guardar mais dinheiro, ficaram empatados na primeira posição. Também entram na lista ter tido uma alimentação saudável, estudar mais e fazer exercícios físicos.

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