Crédito: Freepik

Sinais da pele quando seu estresse está elevado

Algumas doenças de pele já estão no DNA, mas só se manifestam em crises de estresse

Publicidade

Ter episódios esporádicos de estresse é normal, afinal, ele é um mecanismo de defesa do corpo que nos faz reagir com mais eficiência em situações de perigo. Mas, hoje em dia, o estresse pode se tornar crônico quando é repetitivo, seja por causa do trabalho, dos estudos, da situação financeira, de problemas de saúde e afins.

Nesses casos, o estresse pode prejudicar a pele por causa da alta e constante liberação do cortisol, um dos hormônios ligados ao estresse. Ele afeta o sistema imunológico de forma negativa, dando origem a diferentes problemas de saúde, incluindo alguns problemas de pele, como os que você vai ver a seguir:

Urticária

Mesmo uma pessoa que nunca teve alergias nem um episódio de urticária a vida toda, pode se deparar com essas manchas avermelhadas, inchadas e que coçam demais. A urticária pode aparecer em qualquer parte do corpo, e o perigo maior é quando o inchaço afeta a região da garganta, prejudicando a respiração.

Essa irritação de pele pode ser aguda (dura menos do que 6 semanas e não deixa cicatrizes) ou pode ser crônica (dura meses ou anos). O estresse em si não é o principal causador da urticária, mas é capaz de piorar os sintomas.

Publicidade

Psoríase

Uma pessoa que já tem predisposição à psoríase pode ter os sintomas agravados em casos de alto estresse. A psoríase é uma doença inflamatória crônica caracterizada por escamas e manchas secas, que geralmente se formam nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Parte dos casos ocorre por fator genético, mas o estresse, o frio e o álcool podem agravar ou dar início aos sintomas.

Dermatite atópica

Pode parecer a mesma coisa que psoríase, mas não é. A dermatite atópica é uma doença crônica de pele, também chamada de eczema atópica. Ela gera inflamação na pele, deixando lesões de cor rosada e avermelhada, descamação com partes da pele mais grossas e causando coceira. Pode acontecer também de provocar aumento da umidade da pele.

É uma doença mais comum em pessoas que já sofrem com rinite, asma ou bronquite, e também pode se desenvolver no calor ou frio excessivos, na exposição ao clima muito seco, a certos tipos de tecidos ou químicos, ao estresse e à tensão emocional.

Vitiligo

vitiligo é uma doença na qual as células do corpo responsáveis por produzir a melanina deixam de produzi-la. A melanina é o que dá cor à pele, então, na ausência da pigmentação, várias partes da pele vão ficando totalmente brancas.

Publicidade

Essa doença é uma predisposição que pode ou não ser hereditária e que, algumas vezes, é desencadeada por traumas emocionais e altos níveis de estresse. Também existem casos relacionados com o excesso de exposição ao sol e a produtos químicos.

Acne e rugas

Quando uma pessoa tem estresse crônico, ela libera uma quantidade elevada de radicais livres que neutralizam proteínas importantes para o equilíbrio da pele, como o colágeno. Também acontece, dependendo do caso, de aumentar a oleosidade da pele. Com isso, podem surgir mais espinhas e o aparecimento das rugas será acelerado, assim como a viço da pele irá diminuir, deixando o aspecto mais abatido.

O que fazer para reduzir os efeitos do estresse?

Nem sempre você pode, simplesmente, se livrar do que está causando o estresse. No mundo ideal, com certeza você deveria abandonar as causas do estresse e levar uma vida mais tranquila e equilibrada.

Publicidade

Mas, na ausência dessa possibilidade, ajuda muito você procurar manter uma rotina de alimentação mais saudável, dormir bem, praticar alguma atividade física para aliviar o estresse e, se achar possível, consultar um médico dermatologista para tratar os efeitos do estresse na sua pele.

Veja também: Como o estresse afeta o sistema digestivo

Artigo com informações de Dr. Drauzio Varella e Derma Club

PODE GOSTAR TAMBÉM