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Como ser uma boa mãe: 11 dicas

Ser mãe é um trabalho de tempo integral, que não é fácil e requer muita paciência para se aperfeiçoar

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Ter filhos é uma grande responsabilidade e não existe uma escola para isso, então é uma questão de tentativa e erro. Um dos grandes medos de toda mãe é que os erros cometidos possam se sobressair aos acertos, falhando na sua missão de educar. Então, como ser uma boa mãe? Veja as dicas a seguir.

11 Dicas para ser uma boa mãe

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Existem algumas coisas que ajudam a ser uma mãe melhor, criando uma relação estável e saudável com seus filhos.

1. Estabelecer diálogo

O diálogo é necessário para que a família possa crescer junta, corrigir os erros, encontrar objetivos em comum e ser feliz. Não adianta adotar a postura dos seus avós de “adultos falam, crianças calam”. Isso é criação pelo autoritarismo e não autoridade.

Saiba ouvir, de verdade, buscando empatia e compreensão na forma de pensar dos seus filhos. Claro que nem sempre estarão certos, mas podem surpreender e fazer você repensar alguns pontos e ser uma mãe melhor.

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O diálogo ajuda também a compreender como eles pensam e a corrigir alguma visão distorcida de mundo ou deles próprios, lapidando a forma de ver o mundo, através de lentes mais positivas.

Ouça, compreenda e então fale, no mesmo tom, mostrando tanto respeito quanto você espera deles. Lembre que a família é a oficina para a vida fora da bolha de proteção de mãe e pai.

2. Passar tempo juntos

Por mais que a vida esteja corrida, reserve um tempo de qualidade para passar com seus filhos. Sem celular, sem televisão, sem internet. Apenas vocês.

Pode ser algo mais elaborado como uma visita a um museu, parques, passeios que não envolvam gastar ou comer, praia, atividades esportivas ou até mesmo um jogo de tabuleiro em casa, uma conversa leve com um chocolate quente ou afins, desde que haja interação, troca.

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3. Dar limites

Seja amiga, parceira, faça o melhor por eles: dê limites. Uma boa amiga não hesita em dizer quando se está fazendo besteira e que algo não vai dar certo.

Da mesma forma, uma mãe amiga sabe dizer o que pode ser bom ou ruim na atitude dos filhos, mostrando o melhor caminho com firmeza e amor. Dar limites, exigindo o cumprimento de obrigações, é um ato de amor, não somente com a criança ou jovem de agora, mas com o adulto que ele vai se tornar. Lembre, você cria seus filhos para o mundo e o mundo é bem severo quanto aos limites.

4. Criar uma rotina saudável

Ter um horário para dormir, para acordar, se alimentar e estudar é o mínimo que deve ter na rotina dos seus filhos, ainda em formação. É importante que se criem hábitos para evitar esquecer uma tarefa de casa ou perder a hora e não se alimentar bem, por exemplo.

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Além disso, atividades físicas devem fazer parte da rotina. Não se trata somente de pagar uma academia para treinos e aulas, mas o próprio brincar – sem tecnologia – é atividade física.

Correr, jogar bola, esconde-esconde e muitas outras brincadeiras antigas comuns da infância vêm se perdendo. Que tal ensinar algumas a seus filhos e amiguinhos para que possam redescobrir o gosto do ar livre?

5. Dar bons exemplos

De nada adianta dizer que tem que dormir cedo e maratonar aquela série na Netflix até 2 horas da manhã. Você deve ser o exemplo. Quer que eles comam melhor, passe a comer melhor e incentive. Quer que façam atividades físicas, mostre o quanto é gostoso treinar e se sentir cansada ao final.

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Quer que seus filhos leiam mais? Passe a ler na frente deles e comentar com entusiasmo sobre suas leituras! Pode ser qualquer tema, desde os clássicos super cult até mesmo os mais moderninhos, o importante é gostar do que está lendo!

6. Esqueça a perfeição

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O mito da perfeição paralisa as pessoas, esqueça isso! Você não é perfeita e seus filhos também não são. Seus pais não foram, assim como os pais deles.

Aceite que a imperfeição faz parte da vida e é uma grande impulsionadora para o crescimento pessoal. Já imaginou um mundo cheio de pessoas perfeitinhas?

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Faça o seu melhor, buscando ajustar o que não está funcionando na educação, pesquisando e estudando técnicas e adaptando para o seu dia a dia. Da mesma forma, entenda que seus filhos também estão em formação, como você, e não vão acertar de primeira. Eles também não são perfeitos!

7. Não eduque pela culpa

Veja se você identifica essas frases:

  • “Eu dediquei os melhores anos da minha vida para isso?”
  • “Você vai mesmo deixar sua mãe triste?”
  • “Olha, depois Deus vai te castigar por fazer errado.”
  • “Quando tiver filhos vai ver o quanto sofro.”
  • “Quando eu tinha a sua idade isso era muito pior!”
  • “No dia que eu sumir, não venham chorar.”

Essas são frases que visam mudar o comportamento através do sentimento de culpa. Funciona? Talvez, mas, a longo prazo, pode ser um desastre.

A pessoa deve agir não por se sentir culpada por algo que fez ou deixou de fazer, mas sim porque é o certo a se fazer.

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Então o melhor seria dizer:

  • “Olhe o que você está fazendo agora. Será que está correto? Está fazendo bem a todos?”
  • “Você vai se sentir/está se sentindo feliz com esse comportamento? Por que? Como mudar isso?”
  • “Ninguém vai estar te vigiando o tempo todo, então, na dúvida, faça o que sentir ser o mais correto.”
  • “Quando você tiver seus filhos, vai poder ter orgulho de dizer que sempre tentou fazer o melhor, mesmo que errasse às vezes, o que é absolutamente normal.”
  • “Somos de gerações diferentes e como as coisas mudaram! Que bom que está tudo mais acessível hoje, aproveite essa oportunidade para fazer ainda mais coisas legais.”
  • “Aproveite o presente, aprecie o agora. O tempo passa e a gente tem que valorizar a quem ama, agindo da melhor forma que conseguir.”

8. Não pressione excessivamente

Pressionar demais nunca é uma boa escolha. Isso pode criar pessoas ansiosas, inseguras e com baixa autoestima.

Porém, soltar a corda de vez também não é um bom negócio. Assim, o ideal é encontrar a melhor forma de fazer as cobranças – sempre necessárias do papel de pai e mãe.

Sempre com respeito, amor e firmeza e sem diminuir a imagem dos filhos com palavras não pensadas é possível encontrar o equilíbrio necessário.

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9. Ensine inteligência emocional

Esse é o maior tesouro que você pode deixar para seus filhos: uma maior compreensão dos seus sentimentos, pensamentos e atos.

A criança pode se sentir muito confusa e agir por impulso da forma como o instinto mandar. Cabe aos pais fazer com que entendam o que estão sentindo e por que chegaram a tal comportamento.

Uma birra pode ser fome, sono, saudade, bullying na escola, cansaço… Tantas coisas, inclusive a falta de limites. É importante fazer com que a criança pense em como ela se sentia antes e depois da birra, para reduzir a frequência dela.

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À medida em que vão crescendo, existem muitas formas de trabalhar a inteligência emocional, seja conversando, ensinando a compreender os sentimentos e agir de forma ativa e não reativa ao mundo, ou até mesmo compartilhando vídeos interessantes sobre o tema.

10. Estimule a independência

Ser uma super mãe, que agrada a todos o tempo todo, não é a melhor coisa a se fazer. Seus filhos têm que aprender a ser independentes.

Colocar o próprio prato, se arrumar sozinho, preparar o próprio lanche, lavar a louça e outras obrigações na casa são formas de ajudar a criar a independência. Fazer a tarefa de casa sozinho, ou com leve supervisão, ajuda a criar a autonomia.

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Deixe que façam coisas sem sua ajuda. Isso é fundamental para que eles errem e acertem em local protegido, dentro da família, se preparando para o mundo lá fora.

11. Cuide você

Não existe fórmula mágica, mas há algo que você deve sempre pensar: cuide de você e não se negligencie!

Para ser uma boa mãe, você deve estar inteira e não uma colcha de retalhos, cansada e frustrada. Se alimente bem, leia, faça atividades físicas. Tire um dia da semana para cuidar de si mesma, seja fazendo um passeio, revendo as amigas ou até mesmo uma ida ao salão.

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Monte uma rede de apoio, deixe o pai participar igualmente e peça ajuda sempre que sentir que é necessário. Ser mãe é navegar em um mar de cobranças por todos os lados. Seja solidária com você mesma e não exija a perfeição.

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