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Aborto espontâneo: veja quando pode acontecer e o que fazer

Ao sofrer um aborto espontâneo, a mulher deve consultar seu médico imediatamente

Crédito: Freepik

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É considerado aborto espontâneo quando a gestação chega ao fim antes das 22 semanas, ou depois disso, mas com o feto pesando menos de 500 gramas e medindo menos de 25 centímetros. Veja quando pode acontecer, o que fazer e quando se pode tentar engravidar outra vez.

Principais causas do aborto espontâneo

Essa é uma situação bastante delicada, principalmente para as mulheres que desejam muito serem mães, mas é algo que pode acontecer com qualquer mulher. Existem alguns fatores de risco que podem favorecer o aborto espontâneo, e você vai ver agora quais são.

Problemas com o útero

Como incompetência do colo uterino, miomas ou anormalidades no formato do útero.

Problemas com a placenta

Como hemorragia ou insuficiência placentária.

Infecção na mãe

Causada por agentes que atravessem a placenta, como listeriose, zika ou toxoplasmose, ou que provoquem trabalho de parto prematuro.

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Problema de saúde da mãe

Como doenças autoimunes, diabetes, problemas de tireoide, hipertensão, epilepsia, trombofilias, problemas renais ou anemia falciforme.

Álcool, cigarro e café em excesso

Podem provocar aborto espontâneo o abuso de álcool e outras drogas, como cocaína e metanfetaminas, assim como o cigarro, mesmo quando a gestante é fumante passiva (respira a fumaça de um fumante que convive com ela).

O excesso de bebidas que contêm cafeína também é perigoso, como café, Coca-Cola, chá verde, chá preto, chá branco e chá matte.

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Problemas no desenvolvimento do bebê

Como anormalidades cromossômicas, síndrome de Edwards, malformações no tubo neural e malformações cardíacas.

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Amniocentese e a biópsia do vilo corial

Esses são dois dos exames invasivos empregados para detectar problemas no bebê, mas que também têm um pequeno risco de provocar aborto espontâneo.

Complicações de uma gravidez múltipla

No caso de gêmeos ou mais bebês ao mesmo tempo no ventre. Quanto mais bebês, maior o risco, em determinados casos.

Uso de remédios por conta própria

Durante a gravidez, todo cuidado é pouco! A mulher nunca deve tomar remédios sem antes falar com seu médico, pois vários têm risco de aborto espontâneo. E isso vale para os remédios caseiros também, como chás feitos com plantas abortivas.

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O que fazer em caso de aborto espontâneo?

Existem duas situações: o aborto espontâneo, em que o organismo expulsa naturalmente o feto sem vida, e o aborto tardio, que é quando o embrião ou feto fica retido, sem vida, dentro do útero. Ele pode ficar ali por dias ou semanas, sem que o corpo o detecte e sem a mulher perceber, até que vá ao ginecologista e a verdade apareça através do exame de ultrassom.

No caso de suspeita de um aborto espontâneo, é comum a mulher sentir algum sangramento pela vagina (pode ser bem pouco ou bastante) e dores abdominais intensas. Nesse caso, ela deve entrar em contato com seu obstetra e fazer uma consulta o quanto antes.

Não significa que vá ocorrer um aborto, mas o médico fará recomendações para a mulher se cuidar, ficar em repouso total e evitar contato íntimo até que a situação esteja segura.

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Já no aborto tardio nem sempre surgem sintomas, por isso é essencial ir em todas as consultas do pré-natal, pois só nelas será possível ter certeza de como está o bebê.

Quando o aborto espontâneo de fato acontece, e o feto é expulso naturalmente pelo organismo, também é muito importante ir ao médico imediatamente para fazer exames.

Se, através da ultrassonografia, o médico detectar que ainda tem restos fetais ou placentários retidos no útero, será feita uma curetagem para a limpeza interna e recuperação da mulher.

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Se o útero estiver limpo, não precisa de nenhum tratamento específico, mas o médico poderá recomendar aconselhamento psicológico, no caso de a mulher ficar muito abalada.

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Quando pode engravidar novamente?

É importante esperar a “poeira baixar” e dar tempo ao tempo. Depois de um aborto espontâneo, o mais importante é a mulher se recuperar, física e emocionalmente.

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A mulher poderá voltar a tentar engravidar após 3 meses do aborto, esperando que a menstruação volte ao normal, tendo pelo menos 2 ciclos menstruais, ou após este período, quando se sentir segura para tentar uma nova gravidez.

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Artigo com informações de Tua Saúde

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