Tocar ou beijar morto em velório é perigoso
Crédito: Pexels

Tocar ou beijar morto em velório é perigoso?

Se despedir de alguém querido é sempre muito difícil e alguns detalhes podem piorar a situação

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Pessoas emocionadas, muitas lágrimas, abraços e apertos de mão. No caixão, o ente querido ou amigo de longa data e a única vontade é de dar um último adeus. Pois é exatamente aí que mora o perigo! Tocar ou beijar o defunto pode transmitir diversas doenças, que você nem mesmo imaginava.

Tocar ou beijar morto passa doenças

Infelizmente, o adeus deve ser dado de longe. Tocar ou beijar o defunto pode, sim, passar doenças para você. Isso porque ele já está em estado de decomposição, entre outros fatores. Veja quais são os principais motivos e doenças e se despeça com o coração e alma, deixando as mãos longe do caixão.

Decomposição

Como não está mais ativo, o corpo começa a entrar em processo de decomposição. É aí que uma grande quantidade de bactérias começa a se multiplicar rapidamente. Se uma pessoa está com baixa imunidade, certamente aumenta o risco de contágio, principalmente se tiver algum corte ou outra forma de entrada. Por isso, o ideal é não tocar no corpo no caixão.

Contaminação

O caminho que o corpo segue, antes de chegar ao velório, não é simples ou dos mais higiênicos. Locais como hospitais, necrotérios, casas funerárias são alguns exemplos. Apesar de ter um sistema para evitar o contágio, com foco – em geral – na higienização, há também uma maior exposição aos germes.

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Contágio durante o velório

A contaminação do corpo pode acontecer inclusive durante o próprio velório. Isso porque ele é tocado diversas vezes por pessoas que nem sempre estão com suas mãos limpas. E não se está falando de besteiras, e sim de secreção nasal, lágrimas e afins. Normalmente, a contaminação se dá através do Staphylococcus aureus, que aumenta o risco de conjuntivite ou até pneumonia.

Secreções

Depois de morrer, o corpo continua eliminando secreções pelos poros e outros locais. Consequentemente, os patógenos dentro do corpo passam a sair também, podendo passar por esse processo de eliminação por até 2 dias. Entre as doenças que podem ser passadas assim está a gripe suína, tuberculose ou raiva. Além disso, a hepatite, HIV e príon podem ser agentes contaminantes.

O que fazer

O ideal é não beijar ou tocar o ente querido no caixão, mas muitas vezes a pessoa não está em condições de ponderar nada disso. Então, é uma boa ideia carregar um tubinho de álcool em gel para as mãos e rosto, higienizando em seguida. Isso vale não somente para usar em si, mas também nas outras pessoas que estão velando pelo corpo.

Apesar de ser um momento de dor, não se deve deixar de lado a hipótese de contaminação. Assim, faça um favor a todos e carregue o álcool em gel com você. Dessa forma, vai poder passar não somente em suas mãos, como dos outros presentes. Claro que sempre com jeitinho, para não ofender ninguém, principalmente no momento de dor.

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