Nem os padres estão imunes ao desejo carnal, pois são humanos. Só que, como são proibidos de ter relações sexuais, quando isso acontece e é descoberto, vira um escândalo. O problema se agrava quando o parceiro escolhido pelo padre é um fiel que está prestes a se casar.
Um caso assim aconteceu em Natal, no Rio Grande do Norte, quando a esposa do homem que teve relações com o padre resolveu divulgar uma gravação de pouco mais de 10 minutos nas redes sociais, com a confissão do padre.
Nos áudios, a mulher expõe uma conversa com o marido e o sacerdote, a quem se refere como Padre Júlio (Júlio Cezar Souza Cavalcante, de 51 anos). Ela reclama que os dois teriam tido envolvimento sexual enquanto ainda eram noivos e que, ainda assim, o sacerdote optou por celebrar o casamento dos dois.
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A mulher indignada tirou todas as satisfações
“Foi uma fraqueza. Nós confessamos e prometemos que não teria mais”, disse o padre à mulher, que também reclamou que haveria investidas por parte do religioso, mesmo após o casamento, o que ele nega.
O marido também questionou o padre sobre os abraços que ele recebeu, ao que o padre contestou, afirmando que “abraço eu dou em todo mundo”.
Ainda na conversa gravada, o padre confessou que manteve relações sexuais com o marido da mulher “duas ou três vezes”. No entanto, a versão é desmentida pelo homem, que diz que foram “várias vezes”, entre 2010 e 2012.
De acordo com o marido, ele foi convidado diversas vezes para dormir com o padre na paróquia, e a mulher não segurou a provocação:
“Você, como um sacerdote, mantém relação sexual com um teoricamente fiel, sabendo que ele está noivo, prestes a casar, você quer que eu ache uma palavra mais amena que orgia?”
E o marido não saiu como vítima, pois a mulher aproveitou para dizer ao padre que ele foi “só mais um dos escolhidos” pelo marido.
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O padre foi afastado do cargo
Após a divulgação, a arquidiocese de Natal informou, por meio de nota, que o Arcebispo da cidade, Dom Jaime Vieira Rocha, “determinou o afastamento do referido sacerdote de todas as suas funções ministeriais exercidas na instituição, a fim de que possam ser apurados os fatos e tomadas as devidas providências”.
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A Arquidiocese também determinou a abertura de uma investigação para averiguar “as possíveis responsabilidades” no caso. O religioso ficará afastado das atividades até que se julgue processo interno e a veracidade dos áudios. “Rogamos ao Bom Deus que tudo seja esclarecido e, para o bem do povo de Deus, possa reinar a paz nos corações”, diz comunicado.
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Fonte: UOL Notícias
