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Novo tratamento traz esperança para mulheres com câncer de mama

Há um novo “medicamento inteligente” que promete trazer avanços e ser um tratamento inovador para essa doença

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Existe um novo “medicamento inteligente” que promete trazer avanços e ser um tratamento inovador para mulheres com câncer de mama, com base em um ensaio clínico. Os dados são de um estudo publicado no New England Journal of Medicine e prometem ser um novo tratamento para a cura do câncer.

Conheça o tratamento

O estudo realizado testou a droga denominada “Sacituzumab” em 108 mulheres com câncer de mama triplo negativo que já haviam passado por dois ou mais tratamentos. Essa droga é um anticorpo que se concentra diretamente nas células cancerígenas, deixando as células saudáveis imunes.

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O medicamento é como um míssil que atinge diretamente as células cancerígenas. Dessa forma, reduz significativamente os efeitos colaterais em relação ao tratamento de quimioterapia. No momento em que o paciente inicia o terceiro ou quarto tratamento padrão, a hipótese de resposta positiva é baixa. Porém, o Sacituzumab produziu uma melhor taxa de respostas positivas em pacientes pré-tratados. Historicamente, essa tem sido uma característica promissora em relação às outras terapias padrões.

No geral, 33% dos pacientes tratados com Sacituzumab responderam positivamente ao medicamento, sendo que a duração média da resposta foi de 7,7 meses. Nove dos participantes do estudo permaneceram livres de qualquer progressão do câncer por mais de um ano.

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O investigador da Universidade da Columbia, Nova York, Kevin Kalinsky, disse ao Medical Express: “eu acho que este medicamento tem o potencial de mudar a prática, porque os dados parecem muito convincentes, mesmo com um número relativamente pequeno de pacientes no estudo”. Ele explica também que “com esse medicamento inteligente, (os médicos) podem fornecer uma dose muito maior de carga útil, já que se está a atuar diretamente nas células cancerosas”.

Os principais efeitos colaterais observados no estudo foram a perda de cabelo, diarreia e fadiga. Esses também são sintomas derivados da quimioterapia. Apenas 3% dos pacientes tiveram que parar de tomar o medicamento devido a outros sintomas.

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O investigador explica que o medicamento “não causou neuropatia, a dormência e formigamento, que pode ser bastante doloroso e limitador para os pacientes. Com a neuropatia, pode tornar difícil vestir-se ou até andar, por isso é promissor ter um tratamento ativo que não tenha neuropatia como efeito colateral”.

Ele acrescenta que “ter tumores menores pode ser incrivelmente significativo para a qualidade de vida do paciente. Quando os tumores diminuem, os pacientes têm mais probabilidade de apresentar melhoria dos sintomas, como a dor”.

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O câncer de mama triplo negativo é uma doença agressiva. É também mais comum em mulheres jovens e/ou afro-americanas do que os outros tipos de câncer de mama. Os tratamentos incluíam apenas quimioterapia e não terapia direcionada, como terapia hormonal ou Herceptin.

Esse novo medicamento faz parte de uma categoria de “medicamentos inteligentes” idealizado para entregar uma carga tóxica diretamente as células cancerígenas. É uma fusão de um anticorpo que reconhece uma proteína liberada por células cancerígenas conhecidas como trop2 e o metabólito de um medicamento de quimioterapia, o SN-38.

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É uma boa notícia para a medicina e melhor ainda saber que este medicamento está sendo testado em outros tipos de câncer. Os estudos estão sendo feitos nos cânceres de mama, bexiga e próstata.

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