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Leite de barata pode ser a nova moda

Entenda por que ele pode ser uma alternativa aos leites comuns no futuro. É mais saudável e causa menos impacto no planeta

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Hoje em dia existem no mercado diversos tipos de leite diferentes, de vaca, cabra, ovelha, búfala, amêndoa entre muitos outros. Cada hora é um superalimento que está na moda, mas a nova moda, que promete ser o alimento do futuro, é o leite de barata. Ele é super rico em proteínas chegando a ser quatro vezes mais nutritivo que o leite de vaca. Também vende o posto do leite de búfala como o alimento que fornece mais proteínas e calorias por quilograma.

Conheça melhor

O leite de barata pode parecer estranho, além de um pouco nojento, já que as baratas não são mamíferos. Só que existe uma única espécie de barata chamada Diploptera punctata, que não é aquela de esgoto. Ao invés de por ovos, ela desenvolve as larvas dentro de si. Essas larvas são alimentadas por um tipo de leite rico em proteínas, gorduras e açúcares. Depois de ingerido, ele é transformado em cristais no corpo dos embriões.

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A origem estranha do alimento não muda o fato de ele ser um dos produtos com mais nutrientes já encontrados pelos cientistas. Além do leite ter uma fonte de proteína quatro vezes maior que o leite de vaca, o mais consumido pelas pessoas, contém açúcares muito energéticos, aminoácidos ideias para o crescimento celular. Fora a ótima fonte de lipídios que mantêm a saciedade por mais tempo. Esse último é ideal para quem está querendo perder peso.

Para coletar o leite de barata, os cientistas do Instituto para Biologia de Células-Tronco e Medicina Regenerativa em Bangalore, na Índia, onde o estudo foi realizado, precisaram fazer um corte no intestino médio das larvas e assim remover os cristais de leite que nele se formam. Como as baratas Diploptera punctata não têm mamilos, a extração do leite é complicada, o que pode encarecer o produto caso ele seja comercializado.

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A ideia é que futuramente os cientistas possam sintetizar esse leite, ou seja, copiá-lo em laboratório, reproduzindo todos os nutrientes e genes responsáveis que criam esse superalimento. Assim os custos de produção podem ser reduzidos e o leite fabricado em larga escala, podendo chegar às prateleiras dos mercados.

O intuito dos cientistas é fazer uma versão segura e menos asquerosa para o consumo humano. Essa pode se tornar uma alternativa que produz menos impacto ambiental, já que a criação de vacas traz altos custos para o meio ambiente, contribuindo para o aquecimento global.

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