Estomatite
Crédito: Freepik

Estomatite: conheça seus sintomas e tratamentos

Essa é uma doença muito comum em crianças, mas pode atingir também adolescentes e adultos

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Mais comum do que você imagina, a estomatite pode ser bem incômoda, atrapalhando coisas simples do dia a dia ou até mesmo tendo reações mais severas. É importante que seja diagnosticada o mais cedo possível, para que o tratamento seja mais efetivo, dada a menor dimensão do problema.

Ela é uma doença muito comum em crianças, mas pode atingir também adolescentes e adultos que não tiveram contato prévio com a herpes simples. Por mais que não seja uma doença considerada grave, pode ser um grande problema principalmente para os menores, causando muita dor ao falar ou comer.

O que é

De acordo com o Ministério da Saúde, esse é “um termo genérico para qualquer inflamação da  mucosa oral, podendo o paciente apresentar sinais, sintomas e evolução muito diversos, devido a seus vários agentes causais como vírus (herpes), bactérias, fungos, traumas, etc”. Por apresentar tanta diversidade, é facilmente encontrado em crianças, com menor resposta imunológica e maior exposição a agentes causais.

Causas

A baixa imunidade é a principal causa dessa doença, sendo bastante comum também em pessoas portadoras do vírus HIV e outras que atacam o sistema imunológico. Essa infecção atinge a mucosa da boca, sendo causada pela primeira vez quando em contato com o agente causador. Após algum tempo, o organismo passa a ficar mais resistente e aprende a se defender, convivendo com os diversos vírus e bactérias que normalmente coabitam o corpo.

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Tipos

Por mais que tenha um termo genérico, a estomatite tem três diferentes tipos. A protética, a gengivoestomatite e a aftosa recorrente.

Protética

Como o próprio nome pode indicar, ela acontece em pessoas que usam próteses dentárias – as famosas dentaduras. Acontece geralmente no céu da boca, podendo ter alguns sintomas como a sensação de queimação no local, além de coceira, dor e um gosto nada agradável. Deve ser tratada rapidamente, para não evoluir para quadros insuportáveis.

Gengivoestomatite

A gengivoestomatite herpética primária também é fácil de identificar o causador, pelo nome. Ela começa com a presença do vírus da herpes simples, podendo acontecer principalmente em crianças de até 5 anos.

Adolescentes e adultos mais novos também podem apresentar a doença. Ela tem como principais sinais as pequenas ulcerações na boca, tanto na mucosa quanto nos lábios e gengivas.

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Estomatite aftosa recorrente

Esse tipo pode ser confundido facilmente com a afta comum, mas é bem mais complexo. Sim, ele apresenta diversas aftas ao longo da mucosa oral, porém a causa pode ter diversas fontes. Esse é um caso especial, onde o causador pode ser a falta de um nutriente, alergia alimentar ou até mesmo uma doença autoimune.

Sintomas

Segundo o Ministério da Saúde, “os sinais e sintomas gerais são: dor, febre, mal-estar e alterações da função oral”. Podem aparecer modificações na boca, como ulcerações, aftas, mau-cheiro, gosto ruim, coceira e dor. Além disso, podem surgir episódios de “febre, mal-estar, irritabilidade, dor de cabeça e linfadenopatia regional”, a depender de cada tipo.

Remédios

O tratamento está totalmente relacionado ao tipo de estomatite apresentado. Se for aftosa recorrente, é importante tratar a doença autoimune, a alergia ou fazer exames que indiquem a deficiência nutricional. As causas também podem ser virais, como no caso da herpes simples, ou fúngica, como a cândida. Cabe então ao médico indicar o medicamento correto para tratar o problema corretamente.

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É contagioso?

Se ela tiver origem em vírus ou fungos, sim, é extremamente contagiosa. Porém, a resposta do agente causador vai depender da imunidade da pessoa contaminada. Isso porque se estiver mais fraco, como crianças ou pessoas com o vírus HIV, por exemplo, certamente desenvolverá a doença. Se, por outro lado, estiver com boa resistência, eles farão parte da flora normalmente, sem afetar o dia a dia.

Tem cura?

Sim, se diagnosticado corretamente, é só tratar a causa para acabar com a crise. Além disso, é fundamental fortalecer a imunidade para evitar novas manifestações do vírus, fungo ou outras. Por isso é fundamental ir ao médico e realizar os exames solicitados, utilizando o medicamento indicado de acordo com as recomendações.

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