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Crédito: Freepik

Depressão e fast-food: os melhores nutrientes para a felicidade

Estudos indicam a relação entre o que você come e como você se sente

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Um estudo publicado na revista científica NCBI mostrou a relação entre a má alimentação e a depressão. Certamente, as pessoas hoje têm menos tempo para preparar seus alimentos e acabam comendo muito mal – inclusive fast-food. Consequentemente, a saúde vem sentindo os efeitos. Mas sabia que não é somente seu coração que sofre com isso?

Depressão e fast-food

O cérebro é um dos principais componentes desse sistema interdependente, mas as pessoas parecem esquecer. E o que muitos chamam de doença do século pode ter origem e agravamento desse órgão. A depressão vai muito além de fatores internos ou sociais, podendo, sim, estar relacionada ao que você come.

De acordo com o estudo, “poucas pessoas estão cientes da conexão entre nutrição e depressão enquanto entendem facilmente a conexão entre deficiências nutricionais e doenças físicas. Depressão é mais tipicamente pensada como estritamente bioquímica ou emocionalmente enraizada”. Ou seja, ela é muito mais que isso e está relacionada ao cérebro.

Falta de nutrientes

No estudo, ficou clara a relação da queda de ômega-3 e depressão. Da mesma forma, os aminoácidos – transformados em neurotransmissores – também têm relação. Fazem parte da lista dos pesquisadores também diversas vitaminas, minerais e outros nutrientes. Veja quais são.

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Triptofano

A falta desse nutriente colabora para a redução de “serotonina, dopamina, noradrenalina e ácido γ-aminobutírico”, totalmente relacionados com a depressão. Ele pode ser encontrado facilmente em alimentos como a banana, peixes, laticínios, grão de bico, mel e – você vai amar isso – chocolate! Mas nada de chocolate branco ou ao leite, é só o amargo mesmo, certo?

Ácidos graxos

Os pesquisadores afirmam que “os dois ácidos graxos ômega-3, ácido eicosapentaenóico (EPA), que o corpo converte em ácido docosahexanóico (DHA), encontrados no óleo de peixe, provocam efeitos antidepressivos em humanos”. Ou seja, sua falta pode comprometer a felicidade. Encontre facilmente em oleaginosas e peixes, especialmente os oleosos.

Carboidratos

Está fazendo low carb e se sentindo o mais infeliz dos seres vivos? É por causa da redução da captação dos triptofanos, que ajudam seus neurotransmissores. O estudo mostra que “a serotonina e triptofano, que promovem a sensação de bem-estar, são desencadeadas por alimentos ricos em carboidratos”. Porém, antes de cair na fatia de pizza, lembre que se está falando daqueles de boa qualidade, como integrais e carboidratos compostos.

Proteínas

Fundamentais para os músculos e muitas funções vitais celulares, elas também ajudam a combater a depressão. Isso porque são ricas em aminoácidos essenciais (que seu corpo não consegue produzir). Por exemplo, a dopamina vem do aminoácido tirosina e a serotonina do triptofano. Então, pode caprichar nas carnes, ovos e derivados de leite.

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Vitaminas

Entre as vitaminas mais importantes para manter seu cérebro saudável e feliz, estão a B1, B2 e B6. O ácido fólico é também fundamental, sendo fundamental ser associado à vitamina C, para melhor absorção. Essa junção ajuda no controle do lobo frontal, além de melhorar o cognitivo, principalmente a área da linguagem.

São muitos os nutrientes necessários para que seu cérebro funcione adequadamente. Deve-se citar também minerais como o crômio, iodo, selênio, zinco e ferro. E é claro que nenhum fast-food vai prover tudo o que precisa, concorda? Então faça aquele esforço a mais e tente levar sua marmita de casa ou se alimentar melhor, mesmo sem tempo. Sua mente agradece.

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