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Cuidar de plantas pode ajudar a tratar a depressão

O cuidado diário com um jardim ou até mesmo um vasinho pode ajudar na luta contra essa doença tão perigosa

Crédito: Freepik

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A luta contra a depressão conta com uma aliada inusitada, desprovida (em tese) da capacidade de se comunicar ou locomover. Cuidar de plantas pode ser mais interessante e  providencial do que você imagina. Veja como elas podem ajudar no processo de tratamento da depressão.

A depressão, segundo o Ministério da Saúde, “é uma doença psiquiátrica que afeta o emocional da pessoa, que passa a apresentar tristeza profunda, falta de apetite, de ânimo, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si”. Precisa ser acompanhada por médico e é considerada o mal do século.

Existem diversas formas de tratar a doença, desde o acompanhamento com psicólogos e psiquiatras, administração de medicamentos, mudanças na rotina e terapias alternativas. Por si, nenhuma medida sozinha pode ser 100% efetiva, é necessário que se invista em um conjunto de ações para alcançar a melhora.

Entre elas, está o cuidado com as plantas, já amplamente difundida em hospitais e casas de cuidados com a saúde da mente. Não precisa de um jardim extenso, basta um vasinho em casa, ou até mesmo um canteiro medicinal, com folhas para chás e outras plantas que ajudam no dia a dia. Até aquele vasinho de flor lindo do mercado, pode ser uma opção.

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Como as plantas ajudam a combater a depressão

Um hospital inglês está agitando a comunidade médica com algo que todo mundo faz sem grandes pretensões. Os médicos estão receitando e administrando um tratamento utilizado há tempos: o cuidado com plantas. Todos os pacientes que chegam com algum problema de ordem emocional recebem – além do tratamento padrão – uma muda de planta para cuidar.

Ele deve voltar na semana seguinte para plantá-la no jardim comunitário do hospital e acompanhar seu crescimento, assim como de outras plantas locais. Um simples vasinho, com uma pequena muda, e que faz uma diferença imensa na vida dos pacientes.

De acordo com uma das médicas da instituição, Philippa James, os pacientes acabam relaxando mais e ficando um bom tempo nos jardins, envolvendo-se também em outras atividades. Para ela, “existem muitas evidências de como duas horas por semana em um espaço verde podem melhorar o humor – e isso também traz benefícios físicos, mentais e emocionais. É algo que precisamos aproveitar”.

Essa prática, além de integrar os pacientes e trazer aquela boa dose de hormônio da felicidade, traz diversos benefícios para a saúde:

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  • Reduz o estresse: a jardinagem não tem pressa e é rica em aromas, texturas, cores. Estar presente e fazer algo simples, como tirar as folhas secas de uma planta, arar a terra ou plantar uma nova muda, pode ajudar a reduzir o estresse;
  • Melhora a saúde mental: além do estresse, ajuda também a reduzir a ansiedade, depressão, transtorno bipolar e outros. Um ponto interessante é que na terra existem bactérias que sempre interagiram com as pessoas mas estão cada vez mais distantes. Isso é uma pena, pois elas ajudam a liberar serotonina no organismo;
  • É uma atividade física: é inegável que algumas horas de jardinagem equivalem a muitos agachamentos, flexões e abdominais. Cuidar das plantas faz bem não somente para elas, mas também para queimar aquela gordurinha extra;
  • Influencia na alimentação: e se você aliar a jardinagem com o cultivo de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos e que você ama? Se quiser sugestões, plante um pé de tomate-cereja – é lindo, fácil de cultivar e o aroma na hora de colher é impagável.
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