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Sintomas e o que fazer em um ataque de pânico

Veja como acontece uma crise de pânico e saiba porque não é a mesma coisa que um ataque de ansiedade.

Crédito: Freepik

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O ataque de pânico é diagnosticado como um episódio súbito em que a pessoa sente um medo intenso, gerando sintomas severos, mesmo quando não existe um real perigo acontecendo ou uma causa aparente. Veja quais são os sintomas do ataque de pânico, as causas e o que fazer se estiver nessa situação ou quiser ajudar alguém que esteja.

Quais são os sintomas?

Crédito: Freepik

Os sintomas do ataque de pânico são severos, pois o medo extremo que está sentindo faz a pessoa perder o controle da situação facilmente. Mas não necessariamente ela vai sentir tudo ao mesmo tempo.

1. Taquicardia

A aceleração dos batimentos cardíacos é um dos sintomas mais comuns que que acontece logo no início de um ataque de pânico. A pessoa vai dar uma atenção exagerada a esse sintoma, fazendo com que ele se agrave e ela fique com medo de ter um ataque cardíaco ou sofrer ainda mais de alguma forma.

2. Sudorese

Toda pessoa que está muito nervosa também costuma suar sem controle. Esse é um sintoma que surge assim que a situação vai se tornando mais intensa, pois a temperatura do corpo sobe e ele começa a suar para se refrescar.

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3. Tremores

A pessoa em crise de pânico terá tremores acentuados e bem visíveis. Quando mais ela percebe que não consegue parar de tremer, mais ela vai tremer, pois é uma reação nervosa à falta de controle que está sentindo.

4. Falta de ar e sensação de sufocamento

Especialmente por causa das palpitações e taquicardia, que levam ao medo de ocorrer algum problema no coração, a reação natural é a pessoa em crise começar a ter dificuldade para respirar. Não quer dizer que ela esteja fisiologicamente com um bloqueio para respirar, é apenas uma reação psicológica, mas incontrolável no momento da crise.

5. Dor no peito

Esse é um sintoma que preocupa muito as pessoas que vivem um ataque de pânico, pois leva a pensarem que vão morrer. Pelo fato de a dor no peito também ser um sintoma do ataque cardíaco, existe esse pânico no momento da crise. Mas na verdade a dor de um ataque do coração é muito mais intensa do que a dor sentida no pânico.

6. Sensação de entorpecimento e formigamento

É comum que a pessoa em uma crise de pânico perca os sentidos e seu corpo fique dormente. Esse sintoma faz parte do conjunto de reações do cérebro ao medo extremo. Então a pessoa sente as extremidades formigando e pode se sentir desmaiando ou muito fraca.

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7. Confusão mental

Quando todos os sintomas estão ocorrendo ao mesmo tempo, a pessoa em crise de pânico alcança um ponto de medo em que perde a noção de espaço e não consegue mais raciocinar e colocar a cabeça no lugar. Então ocorrem delírios de que está em um lugar muito perigoso ou que algo de muito ruim está acontecendo ou prestes a acontecer.

Causas do ataque de pânico

O ataque de pânico vai ser diagnosticado como tal depois que acontecer pelo menos uma vez. Isso quer dizer que o distúrbio pode ser desencadeado em qualquer momento da vida em que a pessoa tiver vivido um estresse tão alto que levou aos sintomas extremos.

Por ocorrer de forma súbita, quando a pessoa percebe, já está em crise, mesmo que nada de grave esteja realmente acontecendo em sua vida, como uma situação que a esteja colocando em risco de morte.

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Os fatores que podem desencadear a crise são uma rotina muito estressante, vivências traumáticas, predisposição genética e alterações em determinadas zonas do cérebro.

O que fazer em caso de ataque de pânico

Crédito: Freepik

Controlar um ataque de pânico sozinho é algo desafiador. Para chegar a esse nível a pessoa precisa já ter plena consciência de que tem esse problema, de quais são os sintomas e do que precisa fazer no momento em que começar a perceber os primeiros sinais.

Para quem convive com alguém que tenha crise frequentemente, funciona da mesma forma. O primeiro passo para ajudar é ter consciência do que se trata e saber reconhecer os primeiros sinais. Sendo assim, veja o que pode ser feito para aliviar os sintomas e impedir que se agravem.

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1. Exercícios de respiração

O controle da respiração é essencial para que uma pessoa em crise consiga retomar o controle da situação e se acalmar. Respirar devagar e profundamente ajuda a reduzir os batimentos cardíacos e a perceber que não está com falta de ar.

Para quem está presenciando outra pessoa em um momento de crise, pode ajudar apenas dizendo, calmamente, para a pessoa respirar e dizer que vai ficar tudo bem. Ficar na frente dela e mostrar o movimento da respiração lenta também ajuda ela a assimilar o que deve fazer.

2. Diversões cognitivas

Esse exercício consiste em tomar o controle na mente antes que ele se perca. Para isso, a pessoa deve estimular pensamentos que a mantenha concentrada, como cantar uma música, recitar um poema, contar uma sequência de números ou relembrar bons momentos.

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Se estiver com uma pessoa em crise, procure fazer isso junto com ela, mantendo sua mente ocupada e concentrada em algo positivo para desviar a atenção dos sintomas.

3. Relaxamento muscular

Conforme os sintomas da crise vão surgindo, os músculos vão ficando mais tensos. Então, lembrar de deixar o corpo relaxado é importante. A dica é se concentrar em um grupo muscular de cada vez, do rosto aos pés, enquanto faz o exercício de respiração.

4. Imaginação guiada

Levar a mente para um lugar calmo e muito agradável é outra forma de desviar a atenção dos sintomas e parar de senti-los. É interessante que a pessoa já defina em quais lugares vai pensar nos momentos em que a crise começar, pois senão pode acabar ficando mais ansiosa por não conseguir pensar em um lugar que gostaria de estar.

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5. Tratamento médico

Mesmo que as dicas anteriores funcionem para acalmar a situação e fazer a pessoa recuperar a consciência de que está tudo bem, deve ir ao médico. Não é bom esperar que uma nova crise ocorra, pois é necessário tratar a causa, e não apenas remediar. Dependendo do caso, o médico poderá prescrever medicação para que a pessoa se mantenha em estado tranquilo. Mas algumas vezes apenas outras terapias são o suficiente.

As diferenças entre ataque de pânico e ataque de ansiedade

Embora a crise de ansiedade seja representada por sintomas mais fortes do que um momento normal de ansiedade, no caso do ataque de pânico os sintomas são ainda mais intensos e podem colocar a pessoa em risco caso não consiga se controlar.

As principais diferenças, além dessa intensidade de sintomas, são que o ataque de ansiedade ocorre de forma gradual, enquanto o de pânico acontece de repente, basta o cérebro apertar o gatilho e liberar um excesso de adrenalina. Também, o ataque de ansiedade pode durar muito tempo e o de pânico tem curta duração.

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