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Crédito: Arte WebIdeias

Angélica revela abuso sexual sofrido na adolescência

Apresentadora tinha em torno de 15 anos e estava na França a trabalho

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Nunca é tarde para incentivar outras mulheres a denunciarem abuso sexual.

Nesta segunda-feira (28), Angélica revelou um assédio sofrido na adolescência, enquanto estava na França para promover a música “Vou de Táxi”.

“Hoje na @minabemestar, conversei com a @lucianatemer, sobre A Exploração e o Abuso Sexual contra Crianças e Adolescentes. Relatei o abuso que sofri quando era menor de idade, por volta dos meus 14 e 15 anos realizando um trabalho fora do país. Até hoje me pergunto o motivo de ter ficado tanto tempo em silêncio, minimizando uma dor terrível. Hoje, com meu amadurecimento consegui ter voz e forças para relatar sobre o ocorrido.”, escreveu a apresentadora em suas redes sociais.

 

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A publicação faz parte do engajamento para a campanha #AgoraVcSabe, promovida pelo Instituto Liberta, que convida mulheres a se abrirem sobre abusos sexuais sofridos, mesmo que há muito tempo.

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“Convido vocês, que sofreram qualquer tipo de abuso/assédio, a me mandarem seus relatos através do meu direct, em formato anônimo ou se identificando. Eu vou recontar sua história, vamos quebrar esse silêncio. Juntas somos sempre mais fortes! #Disque100 #denuncie“, explicou Angélica.

Veja também: Tipos de assédio no trabalho: como identificar e o que fazer

Confira o relato da apresentadora:

“”Eu devia ter uns 15, 16 anos. Estava em Paris, fazendo foto, porque a música ‘Vou de Táxi’ é uma versão de uma música francesa. Os franceses perguntavam ‘quem é?’, aí falavam ‘ah, é uma apresentadora brasileira’. Havia um grupo de jovens, de homens, meninos. O fotógrafo falou: ‘fica aqui do lado dela pra fazer foto’. E aí vieram aqueles meninos todos e quando o fotógrafo falou que era uma brasileira, cantora do Brasil, eles foram chegando perto de mim e se esfregando em mim. Um dos meninos ficou passando a mão na minha bunda. Passando a mão em mim inteira. Eu estava atrás de um táxi, ninguém estava vendo e eu não fiz nada. Eu estava num país que não era o meu, eles conversavam numa língua que não era a minha… Estava ali, sendo violentada por dois, três meninos, ninguém viu, eu sabia e eu não tive reação nenhuma, não fiz nada”.

Veja também: Filha de Angélica e Luciano Huck escreve bilhete para Deus

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