sapato para idoso
Crédito: Freepik

Sapato para idoso: como escolher o ideal e uma opção com GPS

A escolha correta é essencial para a saúde e bem-estar daqueles que já viveram bastante

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Escolher corretamente um sapato para idoso é mais do que uma questão de estética. A segurança, conforto e até saúde podem estar em jogo. Veja então como escolher corretamente, conhecendo, inclusive, uma nova invenção japonesa. Um sapato que vem com GPS e evita o desaparecimento.

Sapato com GPS

Os japoneses mais uma vez surpreendem com uma maravilhosa invenção. Por ter uma grande parcela da população composta por pessoas idosas, eles estão acostumados a lidar com problemas da terceira idade, por exemplo, demências como o Alzheimer.

Essas doenças não impedem os idosos de sair de suas casas, mas às vezes os impede de conseguir voltar. Outra característica dessas pessoas é que não costumam andar com smartphones, mas espera-se que estejam sempre com seus sapatos. Eis a grande solução: sapatos com localização por GPS.

Ao se afastarem por determinada distância, um alerta é emitido

sapato para idoso com gps
Crédito: Divulgação

Os sapatos se chamam “GPS Dokodemo Shoes”, e ainda são vendidos apenas no Japão, pelo preço de 35 mil ienes, equivalentes a R$ 1 mil. Seu modo de funcionamento é o bem simples e pode salvar vidas. Primeiro de tudo, quando o idoso se afasta a uma distância de 50m, 100m ou 500m de casa (a distância e o ponto de partida podem ser configurados), o familiar recebe uma notificação.

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Isso porque o GPS embutido no sapato envia uma mensagem ao smartphone no qual está instalado um aplicativo. Esta mensagem mostra a localização do idoso através de um mapa para que ele possa ser encontrado.

Essa é uma ótima solução para as famílias ou hospitais que cuidam de idosos com problemas neurológicos, mas que não querem privá-los de sua liberdade. Tomara que a invenção logo chegue a outras partes do mundo.

Como escolher sapato para idoso

Enquanto essa novidade não chega no Brasil, o ideal é encontrar o par de sapatos ideal. Mas o que seria isso? O mais macio? Mais folgado no pé? Veja as principais dicas para adequar corretamente cada tipo a cada caso.

Tamanho

Não adianta comprar um sapato muito grande, que vai ficar solto no pé do idoso. Ao invés de oferecer conforto, isso pode causar acidentes sérios. Isso por causa da instabilidade criada ao pisar e a tendência ao desequilíbrio com o passar do tempo. Por outro lado, se estiver apertado, irá causar dor e pode até machucar. Então, ele tem que estar justo, porém sem apertar.

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Conforto

Os pés dão a base do corpo e podem ajudar a manter a estrutura mais saudável. Ao utilizar sapatos confortáveis e adequados, se está reduzindo o impacto que as articulações irão sofrer. Isso faz com que se tenha uma redução na dor e inflamação, melhorando a qualidade de vida. Outra opção interessante é utilizar palmilhas e protetores por dentro do calçado.

Altura

Sapato de salto é – definitivamente – uma má ideia para as idosas. Isso porque, além de reduzir a estabilidade, tende a ser menos confortável. Além disso, não é eficaz para amenizar o impacto nas articulações. O ideal é que tenha cerca de 2 cm de altura, sendo a parte de trás mais elevada do que a da frente.

Aderência

É bem clara a necessidade de que o calçado tenha uma boa aderência ao chão. Isso porque uma queda pode ser extremamente prejudicial, dada a menor densidade óssea apresentada. Além disso, se for necessária uma cirurgia, isso pode ser um fator complicador, pois nem sempre o corpo está apto para tal. Então é fundamental que o solado seja adequado e bem aderente.

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Sapatos fechados

Os sapatos fechados são mais interessantes do que os abertos, com os dedos à mostra. Isso porque eles tendem a ser mais seguros. Por exemplo, ao caminhar em um chão desnivelado, o sapato aberto pode prender ou se soltar levemente do pé, causando uma queda. Além disso, dão maior estabilidade ao caminhar.

Seguindo essas dicas, as chances de acertar no sapato são maiores. Existem opções ortopédicas que podem ser excelentes escolhas, sempre com recomendação do médico ou ortopedista responsável.

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