As bebidas energéticas são muito populares em todo o mundo e, especialmente, consumidas por jovens nas festas, quando fazem uma perigosa mistura de energético com bebida alcoólica.
Conforme foi se popularizando, começaram a aparecer diversos casos de abuso de energético, com ou sem álcool, causando danos à saúde dos consumidores, já que uma garrafa de 500 mililitros da bebida chega a conter 160 mililitros de cafeína.
A cafeína em excesso pode ser responsável por paradas cardiorrespiratórias e convulsões, junto com os demais componentes da bebida alcoólica, e é ainda mais inadequada para organismos em desenvolvimento, como é o caso dos adolescentes.
Por conta desse risco que oferece à saúde e da falta de consciência que os mais jovens têm em relação ao limite do que devem consumir, redes de supermercados de diversos países estão começando uma medida preventiva: a venda de bebida energética só será feita para pessoas a partir dos 16 anos.
Reino Unido e Irlanda começarão a solicitar documentos de identidade para a venda de bebidas energéticas a partir do dia 1º de março de 2018.
A medida de restrição ou proibição da venda de energéticos já vinha sendo tomada há alguns anos em determinados países: na Noruega, França e Dinamarca a Red Bull foi proibida de 1996 a 2008. Em 2014 as regras mudaram, sendo que a bebida energética de qualquer marca passou a ser vendida apenas para pessoas maiores de 18 anos.
Na Alemanha, seis Estados proibiram a venda de Red Bull Cola no ano de 2009 por terem sido encontrados vestígios de cocaína no produto. A medida da Hungria foi aumentar os preços em alimentos e bebidas não saudáveis para inibir o seu consumo.
Dessa forma, o que não pode ser evitado ao menos torna-se controlado, e a conscientização ajuda a manter jovens longe de um perigo que poderia levar muitos a não terem uma segunda chance de seguir o caminho certo.
