Bebida alcoólica com energético: uma armadilha para o organismo

Sabia que os efeitos nocivos de misturar álcool com energético são semelhantes aos de consumir cocaína?!

Publicidade

Já é de conhecimento comum que exagerar nas bebidas alcoólicas faz mal para o corpo todo. Com a substância na corrente sanguínea, o organismo precisa trabalhar muito mais para eliminá-la depois. Em excesso, prejudica pâncreas, rins, fígado e muito mais.

Mas o que nem todo mundo sabe é que o efeito fica ainda mais perigoso quando o álcool é misturado com energético, drink muito famoso nos dias atuais.

A princípio, as bebidas energéticas parecem uma ótima ideia, pois são adocicadas e ainda fornecem energia, deixando a pessoa mais acordada por conta da cafeína presente na composição.

Entretanto, de acordo com um estudo realizado pela Universidade norte-americana Purdue, a mistura de energético com muita cafeína e bebida alcoólica pode causar no organismo os mesmos efeitos nocivos da cocaína.

Publicidade

Para chegar a esta conclusão os pesquisadores fizeram testes em ratos de laboratório jovens. Deram a eles uma determinada quantidade da mistura de álcool e energético e analisaram que a atividade cerebral era muito semelhante ao que ocorria no consumo da cocaína, gerando mudanças de comportamento e alteração da neuroquímica cerebral.

Lembrando que apenas quando as duas bebidas são misturadas é que o efeito se torna mais nocivo para o cérebro. Sozinhas, cada uma possui efeitos prejudiciais, mas em intensidades diferentes, de acordo com a quantidade consumida.

Como extensão dos resultados da pesquisa, concluiu-se também que, por estimular tanto o cérebro e enganá-lo com um efeito inicialmente prazeroso, o consumo frequente aumenta o risco da dependência em drogas mais pesadas.

Além do mais, quando ingere-se uma quantidade muito grande de álcool com energético sem pausas para hidratação, chega um ponto em que o corpo simplesmente desiste de tentar absorver e eliminar as substâncias. O estímulo da combinação é tão alto que pode gerar uma parada cardíaca, levando à morte.

Publicidade

O grande perigo é não saber a hora de parar, já que o energético camufla o efeito do álcool e a pessoa não sente que está bêbada na mesma intensidade que sentiria se estivesse apenas bebendo álcool. Quando começa a se sentir mal, com palpitações e fraqueza, já pode ser tarde demais.

PODE GOSTAR TAMBÉM