O Papa Francisco é diferente de seus antecessores, com ideias bem modernas para a Igreja Católica, o que já não era tempo. Tanto é que, uma das suas declarações nesse sentido, foi diretamente para as pessoas que rejeitam homossexuais.
Ele é o primeiro Papa latino-americano da história (argentino), e seu discurso é sempre pregando o amor ao próximo e a inclusão. Recentemente, em uma entrevista, deu mais um exemplo de seu discurso de inclusão na Igreja Católica.
Ele afirmou que as pessoas que sentem preconceito para com os homossexuais não possuem um coração humano. Essa é certamente um notável passo tanto para Igreja Católica quanto para os homossexuais que se sentem reprimidos pela religião.
Papa fala sobre as pessoas que rejeitam homossexuais
Uma conversa entre o Papa Francisco e o comediante Stephen K. Amos foi gravada para o programa “Pilgrimage: The Road To Rome” (Peregrinação: o caminho para Roma, em tradução livre), da BBC. O programa ainda não foi ao ar, mas trechos da conversa foram liberados nas redes sociais da rede de televisão britânica, como forma de divulgação.
Durante o trecho da conversa, o comediante diz ao Papa que ele não é um seguidor fiel da Igreja Católica, mas foi para Roma atrás de respostas e de fé. Mas o comediante ainda complementa que por ser um homem gay, ele não se sente aceito pela Igreja Católica.
Diante desta questão o Papa Francisco, imediatamente diz como resposta diz que não é bom dar mais importância ao adjetivo gay, do que ao substantivo homem. Que isso, não é uma coisa boa. A Santidade continua o seu raciocínio dizendo que todas as pessoas são seres humanos, e tem dignidade, e as tendências de cada uma não lhe tiram essa característica como pessoa.
E então complementa que as pessoas que rejeitam homossexuais não têm coração humano. Isso fez com que o comediante Stephen K. Amos ficasse visivelmente emocionado.
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Outras declarações do Papa Francisco
Mas essa não foi a primeira vez que o Papa Francisco deu declarações onde defendeu que as pessoas LGBT merecem respeito incondicional. Quando voltou a Roma de sua visita oficial ao Brasil, no ano de 2013, ele disse que “quem era ele para julgar os gays”.
E em 2014 foi aprovado um documento que a Igreja Católica deve acolher a todos, incluindo homossexuais, pessoas divorciadas e casadas novamente, entre outros tipos de famílias que a igreja considera como atuais. O Papa inclusive afirmou que a Igreja Católica deveria pedir perdão aos homossexuais pelo tratamento que receberam no passado.
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