Perigos da queda em idosos
Crédito: Freepik

Perigos da queda em idosos – e dicas para evitar

O cuidado deve ser redobrado nessa fase da vida em que o corpo fica mais frágil e as lesões demoram mais para curar

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Cair no chão é algo que acontece várias vezes ao longo da vida. Na infância, as quedas são diárias. É preciso aprender a cair e se levantar. Na vida adulta as quedas também acontecem, mas, exceto por motivo de saúde ou alguma condição específica, na maioria das vezes ocorrem por descuido.

Entretanto, quando uma pessoa se torna idosa, as quedas podem acontecer devido à fraqueza óssea e muscular, a problemas de visão, mobilidade reduzida, comprometimento das habilidades cognitivas, presença de doenças crônicas e medicamentos inapropriados.

Existem ainda os riscos de quedas causados pela falta de adaptação dos ambientes, dentro ou fora de casa, como degraus muito altos, pisos escorregadios, iluminação inadequada e objetos no caminho.

A grande questão é que a queda em idosos pode trazer sérios riscos. Veja agora quais são esses riscos e como evitar ao máximo que as quedas aconteçam.

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A queda em idosos é comum, mas perigosa

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as pessoas idosas sofrem quedas com uma frequência maior do que deveriam. As quedas ocorrem pelo menos uma vez ao ano com cerca de 30 a 60% das pessoas com idade superior a 65 anos. Quanto mais idosa for a pessoa, maior o risco de queda e mais alto é o índice de mortalidade em decorrência da queda.

Nem sempre o problema é a queda em si, mas as suas complicações, já que o organismo da pessoa idosa é mais frágil e demora mais para se recuperar.

Para exemplificar, as quedas que resultam em fratura são a quinta principal causa de morte em pessoas com mais de 65 anos, e são responsáveis por 70% das mortes acidentais em pessoas acima dos 75 anos.

Isso porque essas quedas podem resultar em hospitalização e complicações como pneumonia, embolia pulmonar, hematomas cerebrais e infarto, principalmente quando a fratura é no quadril ou no fêmur.

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Mesmo quando não precisa ser hospitalizado devido à queda, o idoso costuma ficar com medo de cair de novo, e com razão. O risco de uma nova queda é maior depois de 6 meses a 2 anos que uma queda acontece.

Com esse medo, o idoso deixa de fazer certas atividades e pode desenvolver problemas por causa do sedentarismo e do isolamento, caso more sozinho. É aí que pode se desenvolver um quadro depressivo e mais problemas de mobilidade.

Como prevenir que idosos sofram quedas?

No início do texto mencionamos os principais motivos que levam à queda de pessoas idosas. Então, nessas causas estão as respostas para a prevenção, o que inclui melhorias na qualidade de vida do idoso, cuidando melhor da saúde e adaptando os ambientes para que ele possa se locomover com autonomia e segurança. Veja alguns exemplos:

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  • Praticar exercícios físicos todos os dias, respeitando as limitações individuais da pessoa idosa;
  • Alimentar-se de forma saudável, seguindo as recomendações médicas;
  • Manter em dia os tratamentos de doenças existentes;
  • Ter consciência dos possíveis efeitos colaterais dos medicamentos que usa;
  • Levantar-se da cama, de cadeiras e sofás em etapas, com movimentos lentos e conscientes;
  • Usar roupas e calçados bem ajustados ao corpo;
  • Trocar as lentes dos óculos com a frequência necessária;
  • Adaptar a casa para as necessidades do idoso.

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