perfil homem pateta
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Facebook investiga perfis de Homem-Pateta que induzem crianças ao perigo

Os pais devem ficar atentos ao conteúdo acessado pelos filhos e denunciar qualquer suspeita

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Desde 2017 já havia casos de denúncias de um perfil chamado Homem-Pateta nas redes sociais mexicanas. Mas, agora, alguns perfis com esse mesmo personagem estão sendo descobertos no Brasil.

O Homem-Pateta é uma pessoa que aparece com uma fantasia que lembra o personagem Pateta dos desenhos da Disney. Mas a ideia não é transmitir uma mensagem positiva às crianças, pelo contrário.

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Os perfis encontrados com esse personagem são perigosos, pois o conteúdo se assemelha aos casos da Baleia Azul e boneca Momo, todos com a intenção de atrair crianças para conversas privadas com mensagens assustadoras e com desafios que induzem os menores ao perigo, inclusive ao suicídio.

Os perfis encontrados com a foto do Homem-Pateta estão em nome de Jonathan Galindo, que a polícia ainda não sabe se é realmente a identidade do personagem ou se, e mais provável, é um perfil roubado.

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O fato é que a Polícia Civil de Santa Catarina emitiu um alerta de atenção a perfis com esse nome e essas fotos, informando aos pais que estejam atentos a tudo que seus filhos veem na internet.

As mensagens encontradas nesses perfis são tanto em português quanto em espanhol, e por isso existe a suspeita de que os responsáveis não sejam do Brasil.

Em um dos vídeos encontrados, o personagem fala em inglês “Seu eu, Larry”, e ao final, a imagem e o som mudam para dar um susto em que estiver assistindo.

Outro vídeo tinha a imagem do personagem sentado em um sofá e outro homem adulto se sentava no colo dele, induzindo a uma situação de abuso sexual.

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É muito importante que os pais estejam atentos e, caso percebam qualquer contato dos filhos ou deles próprios com esse perfil, que façam print da tela e denunciem na delegacia mais próxima. Essa é a melhor forma de manter as autoridades cientes da expansão desse crime virtual.

O Facebook também já está em alerta investigando os perfis relacionados com o nome do usuário e fotos do personagem. São perfis com quase nenhuma informação, mas com convite para conversas privadas. De modo geral, a resposta dos criminosos é por vídeo ou áudio.

“O conteúdo da resposta tem a intenção de causar desconforto, medo e, em alguns casos, tenta provocar o suicídio”, conta o agente que integra o Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS) do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), em entrevista ao Tilt, canal de tecnologia do UOL.

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