O jogo do suicídio – o Baleia Azul

Jogo macabro é composto por 50 desafios passados a adolescentes. O último exige o suicídio

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O jogo baleia azul chegou ao Brasil e já fez suas primeiras vítimas. Esse jogo está tirando o sossego de muitos pais e as autoridades já estão preocupadas com a repercussão mundial que ele está alcançando.

Esse jogo foi criado na Rússia e consiste em 50 desafios que os participantes devem cumprir. A cada dia uma tarefa é dada e o participante tem que cumprir e enviar um “comprovativo” de que realmente fez o que foi mandado. As tarefas são enviadas através do facebook, whatsapp, sms e outras redes sociais. Os participantes que tentam se desvincular do jogo são ameaçados e acabam não conseguindo sair dos grupos onde as tarefas são dadas.

No Brasil já existem 3 casos sendo investigados, de adolescentes que tiraram a própria vida. Existe um grande apelo das mídias para que os pais e professores fiquem atentos ao que as crianças estão fazendo e ao sinal de qualquer comportamento estranho devem procurar ajuda.

Das tarefas que os participantes devem cumprir estão, por exemplo, furar a palma da mão, desenhar uma baleia na pele com uma lâmina, cortar o lábio…. e o desafio final, para terminar o jogo, é tirar a própria vida.

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As vítimas normalmente são adolescentes a partir dos 12 anos que tem tendências depressivas. Esses jovens são aliciados através das redes sociais, onde recebem as tais missões.

Uma menina de 15 anos sobreviveu ao jogo e desabafou sobre como foi participar do jogo e o sofrimento que isso causou a ela e à sua família. A mãe de Mariana (nome fictício) a internou quando percebeu mudanças no comportamento da filha e viu que ela estava participando do jogo. Mesmo assim, após sair de uma internação de 2 dias, Mariana tentou o suicídio, mas sua mãe mais uma vez conseguiu salva-la.

Mariana diz que muitas vezes pensa em desistir da vida, mas que encontra forças e conforto em sua mãe, e que achou que ia encontrar esperança no jogo e na morte, e ainda alerta às pessoas que querem entrar nesse jogo para não o fazerem pois traz sofrimento e coisas ruins e não acaba com a sua tristeza. “O jogo não é uma saída para a nossa tristeza”, diz Mariana.

A sociedade deve estar atenta a mudanças no comportamento dos adolescentes. Não cabe somente aos pais e professores observarem isso… se você identificar um comportamento estranho em algum familiar ou amigo, procure ajuda, você pode estar salvando a vida dessa pessoa.

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Veja esse vídeo para saber mais detalhes do jogo:

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