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Afinal, óleo de coco faz mal: sim ou não?

Há quem defenda e há quem seja contra o uso do óleo de coco. Por isso, o ideal é entender melhor suas propriedades.

Crédito: Pixabay

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Certamente você tem visto muito conteúdo nas redes sociais sobre o óleo de coco. De fato, ele é um dos queridinhos do momento, seja para quem faz dieta ou busca formas mais saudáveis de se cuidar. Mas também já estão aparecendo as críticas, dizendo que o óleo de coco faz mal e não deve ser usado para tudo. Quem está certo? Veja os dois lados e tire suas conclusões.

Há alguns anos, poucas pessoas se preocupavam em saber mais a fundo sobre as propriedades dos alimentos que consomem. Isso era antes de iniciar essa febre de dietas de emagrecimento e antes do surgimento de tantos produtos que prometem fazer milagres pela saúde.

Mas agora, são tantas opções e opiniões de todos os lados, que é preciso analisar melhor o que é bom ou ruim. O problema é que na internet cada um fala o que quer, e é necessário ter muito cuidado em quem vai acreditar. Na verdade, as únicas informações realmente válidas são aquelas vindas dos cientistas, dos médicos e de outros profissionais da saúde.

Por isso, é com base nessas fontes que você vai saber agora os prós e contras: será que o óleo de coco faz mal, ou não é bem assim?

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A primeira coisa que deve-se ter em conta é que nenhum alimento faz milagres e atua sozinho para uma transformação na saúde e na aparência. E também que cada corpo é único e pode reagir de forma diferente a um mesmo produto. Veja agora os dois lados do óleo de coco.

Argumentos a favor do óleo de coco

O óleo de coco é um produto extraído da polpa do coco. Esse processo de extração pode ser artesanal ou industrializado, e aí está uma das grandes diferenças na qualidade do produto final. Sabe-se que os produtos industrializados são modificados para aumentar sua validade, e isso não é bom.

Mas como agora os argumentos são a favor do óleo de coco, atente-se ao produto artesanal, que é o óleo puro e natural.

Quando fala-se em óleo de coco, um dos primeiros pontos a pesar sobre as suas propriedades é a gordura. Esse óleo é muito calórico, contendo cerca de 117 calorias em apenas uma colher de sopa. Isso é mais do que o percentual da manteiga, do azeite de oliva e da banha de porco.

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Mas vale lembrar que entre toda essa gordura estão as consideradas boas, conforme as informações buscadas pela Harvard Medical School, uma das mais respeitadas universidades do mundo.

A gordura boa é aquela que aumenta os níveis do chamado colesterol bom, o HDL. Embora seja em menor quantidade, o óleo de coco contém essa gordura, que são os ácidos graxos insaturados: o linoleico, oleico e linolênico.

Outro ponto a considerar é que gordura não necessariamente é um termo ruim. Afinal, o corpo necessita dela para realizar vários processos e para funcionar corretamente. O problema é quando é consumida em excesso ou quando não tem qualidade.

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Em contrapartida, embora o óleo de coco tenha muito mais gorduras saturadas, que são consideradas ruins à saúde, existem estudos que mostram que o comportamento dessas gorduras no óleo de coco é diferente do comum. Elas têm propriedades que ajudariam no combate a fungos, vírus e bactérias.

Outros benefícios encontrados no óleo de coco por cientistas é que ele é rico em nutrientes, como ferro e vitaminas D, E e K. Há estudos que mostram efeitos termogênicos no óleo de coco, o que quer dizer que ele acelera o metabolismo.  Ou seja: ele queima calorias, quando ingerido em quantidade equilibrada e dentro de uma rotina de alimentação saudável e de exercício físico.

Argumentos contra – o óleo de coco faz mal por quê?

Conforme falado acima, o óleo de coco possui mais ácidos graxos que são saturados, ou seja, fazem subir a taxa de LDL, o colesterol ruim. Então, mesmo que eles possam ter esse comportamento diferente que traz benefícios à saúde, ainda são saturados.

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Isso quer dizer que existe razão para que pesquisadores, como os representantes da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, afirmem que essas gorduras saturadas estejam relacionadas com doenças cardiovasculares.

Esse fator da gordura saturada é o principal ponto que faz muitos pesquisadores e médicos serem contra o uso do óleo de coco. Mas ao mesmo tempo, as opiniões se dividem, pois o produto possui tanto características boas quanto ruins. Além do mais, ainda não há um veredito para garantir que o óleo de coco faz mal ou faz bem, pois há muito o que se pesquisar e analisar na sua composição.

Também, conforme dito no início, as pesquisas servem como base para a opinião dos profissionais, mas nunca podem generalizar os efeitos para todas as pessoas, pois cada organismo pode reagir de forma diferente a uma mesma composição nutricional.

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Cuidados a ter

Depois de saber que o óleo de coco faz mal devido ao excesso de gordura saturada, mas faz bem porque possui gorduras saudáveis, vitaminas e minerais, as recomendações são as seguintes:

Em primeiro lugar, nunca use qualquer produto em excesso. Sempre busque orientação do médico ou nutricionista antes de incluir um alimento ou produto cosmético na sua vida. A importância do aporte profissional é que o seu corpo é diferente do das outras pessoas.

Esse fator faz com que os efeitos do óleo de coco ou de qualquer outro alimento sejam diferentes em você e no seu irmão, primo ou amigo. Então, nunca considere o resultado dos outros esperando que ocorram iguais em você.

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A segunda orientação é de que, quando seu médico ou nutricionista disser que você pode consumir uma determinada quantidade de óleo de coco, você saiba escolher um produto de qualidade.

O óleo de coco pode ser natural, feito de forma artesanal, inclusive caseira. Ou seja, apenas triturando o coco fresco no liquidificador, coando e cozinhando para obter o óleo puro. Mas ele também pode ser industrializado e dividido entre fracionado, hidrogenado ou refinado.

Para qualquer um desses processos existe uma alteração nas propriedades originais do óleo, inclusive o aumento de gorduras ruins e a eliminação das gorduras boas, que já são poucas.

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Por fim, lembre-se de que nenhum produto natural tem apenas benefícios, mesmo que seja uma planta que pareça inofensiva. Afinal de contas, como você já deve ter ouvido muitas vezes na vida, tudo que é demais, é veneno. Então o equilíbrio é fundamental.

Por isso que vale reforçar a importância de consultar um médico e fazer exames antes de definir como será a sua alimentação. Pois é através desses exames que o médico ou nutricionista vai saber o que está sobrando ou faltando no seu organismo, para prescrever uma alimentação que aumente a sua saúde e permita alcançar seus objetivos.

As dicas deste artigo não substituem a consulta ao médico. Lembre-se que cada organismo é único e pode reagir de forma diferente ao mencionado. E para obter os resultados mencionados também é preciso aliar a uma vida e alimentação saudável e equilibrada.

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Veja no vídeo abaixo como é fácil fazer uma versão caseira que nem precisa ir ao fogo:

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