Isso revela porque você nunca deve utilizar champô anti-pulgas no seu animal

Todos sabemos dos perigos de utilizar champôs e condicionadores convencionais. Mas tem ideia dos perigos que eles apresentam para o seu animal de estimação?

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Imagine o seguinte: está um dia lindo de Primavera e, um jovem casal apaixonado e feliz está ao ar livre, rindo e sorrindo, de mangueira na mão enquanto dão banho ao seu cão. Se olhar com atenção, você repara que a mulher está grávida. Uma cena de sonho, não concorda?

Estudos recentes põem todo esse romantismo em questão. Sem o saber, o champô que a futura mãe está utilizando para dar banho ao seu cão estará a criar uma situação que é, de longe, o oposto dessa cena desprovida de perigos e de maldade, como gostaríamos que fosse. Agora você se pergunta: como pode o champô ser assim tão prejudicial?

Investigadores da UC-Davis estudaram a possível relação entre a exposição a champôs anti-pulgas durante a gravidez de uma mulher e o risco do bebê sofrer futuramente de autismo. Esse estudo investigou crianças entre os 2 e os 5 anos e comparou 333 crianças, com desordem de autismo, com 198 crianças, que não apresentavam esses sintomas. As mães das crianças foram entrevistadas durante 90 a 100 minutos e, nessas entrevistas, elas foram questionadas acerca da utilização de pesticidas, de inseticidas e de champôs anti-pulgas em suas casas, por um período de 3 meses, entre a altura em que foi descoberta a gravidez, até que a criança fez 1 ano. Isso se chama de tempo de exposição.

Entre muitas das conclusões a que esse estudo chegou, a mais reveladora é a de que, as mães com filhos que sofrem de autismo, deram como certa a probabilidade de terem utilizado champôs anti-pulgas nos seus animais de estimação, duas vezes mais do que as outras mães, durante o tempo de exposição. Uma análise estatística revelou que o ingrediente que está relacionado com essa condição é a pyrithrin, que vem sendo utilizado na produção de diferentes produtos, há mais de 20 anos.

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Não é sabida a causa fundamental do autismo, mas é com pesar que verificamos que o número de pessoas que sofre desse problema tem vindo a aumentar dramaticamente. Nos Estados Unidos, o índice de autismo é de 1 criança em 68 nascimentos, sendo que esse problema atinge cerca de 3.5 milhões de pessoas nesse país. Desde o ano de 2000, a prevalência do autismo em crianças aumentou em 120% e continua subindo.

Não existe um tratamento específico para o autismo. No entanto, começamos a perceber que diversas escolhas de vida podem representar um papel fundamental no desenvolvimento dessa doença.champô

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