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Nova trend #GRWM nas redes sociais pode prejudicar a autoestima

O problema não são as trends, mas as más escolhas de conteúdo que decide consumir nas redes sociais

Crédito: Freepik

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É evidente o impacto que o julgamento social tem na nossa autoestima e no nosso comportamento. E nas redes sociais o impacto é ainda maior, pois são milhões de pessoas interagindo ao mesmo tempo.

É preciso saber dosar o consumo de conteúdos de aprendizado com os conteúdos que nos prejudicam de alguma forma.

As trends que surgem nas redes sociais são um bom exemplo de conteúdo que pode ser bom ou ruim, dependendo do quanto ele é democrático com as pessoas e qual é o perfil do público que ele atinge.

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Trend #GRWM pode ser prejudicial para adolescentes

A trend #GRWM, que significa Get Ready With Me (Arrume-se Comigo), está fazendo o maior sucesso, mostrando pessoas que se filmam enquanto escolhem o que vão vestir e se arrumam, seja para trabalhar, ir a um evento, enfim.

A ideia da trend é interessante, começou no YouTube com vídeos mais longos, mostrando o passo a passo de pessoas, principalmente mulheres, se arrumando para alguma ocasião e explicando os detalhes. É bom para a representatividade, para tirar dúvidas e ter ideias.

Mas, quando o vídeo traz padrões estéticos inatingíveis, ao mesmo tempo em que seu público é composto por adolescentes, essa combinação pode facilmente resultar em problemas emocionais. A baixa autoestima, se não identificada e revertida, pode se transformar em depressão.

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Falamos sobre o público adolescente, pois um estudo da University College London (UCL), de 2019, descobriu que esse impacto é muito maior em meninas, que têm duas vezes mais chances de desenvolverem depressão.

Um dos fatores que levam à doença é, justamente, a baixa autoestima. “Quando falamos com adolescentes, estamos nos dirigindo a pessoas que ainda não se desenvolveram completamente e têm mais dificuldade para fazer um filtro do que estão assistindo. O sofrimento se torna ainda maior porque está acontecendo em uma época de formação de identidade”, diz a psicóloga Carla Guth, em entrevista ao UOL Universa.

As pessoas adultas tendem a ser menos impactadas pelas redes sociais, pois são mais maduras, já desenvolveram seus gostos e limites. Mas, não é um padrão. Em qualquer idade podem surgir medos, inseguranças ou anseios que despertem essa vulnerabilidade.

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Parar de ver esse tipo de conteúdo não é a solução. A questão é se preocupar em pesquisar melhor e consumir conteúdos das redes sociais que vão agregar algo positivo na sua vida. Que ensinam coisas novas e úteis, que incentivam você a se amar e se aceitar, vendo exemplos de pessoas que lhe representam de verdade.

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