Modelo com vitiligo revela ter sofrido racismo
Crédito: Instagram @IomikoeJohnson

Modelo com vitiligo revela ter sofrido racismo

A modelo conta a sua história e revela o quanto já sofreu por conta do preconceito

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O racismo, infelizmente, ainda é um preconceito muito presente nos dias atuais. Por diversas razões, ainda existem pessoas que tentam fazer as pessoas se sentirem mal simplesmente pela cor de sua pele ou condição dela. Uma modelo com vitiligo conta a sua história e revela o quanto já sofreu por conta disso.

Conheça a história

modelo com vitiligo historia
Crédito: ZIG

A modelo, autora, atriz e mulher de negócios Iomikoe Johnson, de 38 anos, que vive em Louisiana, nos Estados Unidos, se abriu sobre os preconceitos que sofreu por causa da sua condição de pele.

Ela, aos 25 anos, começou a desenvolver manchas brancas sobre o braço, que futuramente se espalharam pelo corpo todo. Ela conta que, ao longo dos anos, tem sido alvo de pessoas racistas, que dizem que ela não é negra e até mesmo já foi insultada chamada de “dálmata” e “manchada” nas redes sociais.

 

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Iomikoe é mãe de quatro filhos e já tem três netos. Ela usa os insultos como exemplo para ensinar seus filhos e netos de como não tratar alguém. Ela inclusive, se lançou na carreira de modelo e já é uma modelo de sucesso na área.

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A modelo diz que sua paixão é ajudar jovens que vivem com vitiligo e ser para elas um modelo positivo e real para se espelhar. Pensando nisso, ela escreveu um livro, “The spotted girl who empowered the world” que em tradução livre significa “A garota manchada que empoderou o mundo”. Em março deste ano, seu livro estará disponível para pré-compra na Amazon.

 

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Seu livro tem como intuito ajudar outras jovens com vitiligo a confrontar suas inseguranças de frente para que possam crescer confiantes, apesar da ditadura da beleza nas redes sociais e internet. Ela conta também que não quer apenas ajudar essas jovens, mas também suas próprias filhas. Shianna e Amaya, 21 e 19 anos respectivamente, começaram a carreira de modelo com a ajuda da mãe.

Em uma entrevista, Iomikoe conta: “alguns dos comentários que recebi foram desrespeitosos, as pessoas me chamam de vaca, dálmata e fazem piadas racistas dizendo que, como eu estou ficando branco, meu crédito seria bom agora. Outros fizeram comentários ultrajantes dizendo que eu não sou negra. Eu estou inspirando outras pessoas que se parecem comigo, que são diferentes como eu, a amar a pele em que estão, não importa o que as pessoas estúpidas têm a dizer. Eu pensei na geração mais jovem que tem vitiligo, porque você pode ter vitiligo independentemente da idade, raça ou sexo, a qualquer momento da sua vida.”

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