Mochileiras depois dos 60 provam que nunca é tarde para conhecer o mundo
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Mochileiras depois dos 60 provam que nunca é tarde para conhecer o mundo

Depois de muitos anos de trabalho e sacrifício, é a hora de aproveitar a vida e fazer tudo o que sempre teve vontade

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Alguns sonhos são difíceis de alcançar, é verdade, porém, alguns estão já ao seu alcance. Esse é o exemplo de algumas das mulheres que você vai conhecer hoje. Elas se tornaram mochileiras depois dos 60 anos e seguiram o sonho de conhecer o mundo.

Conheça as mochileiras

Iracema Genecco, uma brasileira de 67 anos, teve uma rotina cansativa durante a sua juventude. Porém, depois de se aposentar, aos 60 anos, ela decidiu viajar para vários lugares da Europa. O seu encanto pela nova possibilidade de conhecer lugares e culturas novas cresce cada vez mais e ela se tornou mochileira.

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Crédito: Arquivo pessoal

Iracema tem uma história que parece muito com a de Vera Lúcia Andrade, de 69 anos. Elas tinham muitas responsabilidades e trabalho quando eram jovens e, depois de passarem pela aposentadoria, decidiram virar mochileiras.

O conceito de um mochileiro é de fazer viagens de baixo custo, acompanhados de roupas, itens de higiene pessoal e só, além dos sonhos para serem realizados. Iracema conta que “entre as boas experiências que guardo das viagens, a maior de todas é a descoberta de que devemos viver o momento presente da melhor forma possível, pois não conhecemos o futuro e o passado nunca será recuperado”. Ela fez o seu primeiro mochilão no ano de 2011.

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Crédito: Arquivo pessoal

Jornalista por formação, Iracema começou sua vida de viajante quando foi visitar sua filha em Londres e aproveitou para ir conhecer outros lugares da Europa. Ela conta: “depois, não consegui mais ficar sossegada em casa. Mal retornava de uma viagem e já ficava pensando na próxima”.

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Depois da primeira aventura, ela já fez diversos mochilões pelo mundo. Visitou lugares como a Ilha de Páscoa, Irã, Rússia, Portugal, Itália, França e outros. Além de aprender outros idiomas, Iracema diz que também aprendeu outros costumes com a vida de mochileira. “Não compro nada além do necessário. Ando de transporte público ou de carona. Só compro passagens aéreas se estiverem em promoção”, explica.

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Crédito: Arquivo pessoal

Já no caso de Vera Lúcia, ela já havia viajado antes, porém nunca tinha pensado em fazer as viagens de forma mais aventureiras. Por isso, quando seu filho de 22 anos decidiu viajar pela Europa, ela decidiu acompanhá-lo: “falei que também queria ir. Eu quis ter essa experiência porque tenho a cabeça bem aberta, gosto muito de ler e de me aventurar”.

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Acompanhada por seu filho, ela viajou durante 18 dias e conheceu regiões da Itália, Eslovênia, Croácia e Áustria. Ela, que afirma que o mochilão foi a melhor viagem que fez na vida, conta: “a gente ia aos pontos turísticos, aos museus e aos lugares altos onde dava para ver a cidade. Não deixei de ir a nenhum lugar. Fomos até em alguns que não eram planejados”. E complementa assumindo que “foi fantástico. Conheci muitos lugares e pessoas bacanas. Tem muito jovem aventureiro, sem medo de viajar. Isso é incrível. Eu não tive medo em nenhum momento, porque me sinto segura com ele. Meu filho fala bem inglês e sabe administrar as viagens que faz, por isso estava tranquila”.

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