tetraplégico
Imagens: Reprodução Arquivo Pessoal

Marido fica tetraplégico após acidente e esposa cumpre promessa

Ela disse que permaneceria ao lado do marido e pai de seu filho até o fim.

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No dia 25/12/19, dia de Natal, o Elder de Souza pulou no rio em Bodoquena, após um almoço em família. Elder bateu a cabeça em um banco de areia e, por conta de uma lesão alta na C4 (vértebra cervical 4 da coluna), perdeu os movimentos e ficou tetraplégico.

Na época ele tinha só 29 anos, e sua esposa, Maíra, estava grávida de cinco meses. Foi um baque para a família.

“Passamos o restante do Natal e Ano Novo no hospital, e após 12 dias estávamos em casa. Desde então, eu cuido do Elder de noite e de madrugada, troco fralda, passo sonda, viro. De dia ele tem cuidadora, além de contarmos com o auxílio da minha mãe. Moramos com ela, ela ajuda muito”, contou Maíra.

Veja também: Menino que trabalhava para cuidar da irmã deficiente ganha casa

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O amor sobretudo

Apesar de todos os desafios que surgiram na vida do casal, do dia para a noite, em vez de ficar se lamentando, eles se uniram, reagiram e não perderam a fé.

Atualmente, eles compartilham nas redes sociais o dia a dia de cuidados e de tudo que tiveram que reaprender juntos, para inspirar outras pessoas a não perderem o bom humor, o respeito e o amor.

Elder e Maíra mostram que é possível seguir uma vida feliz e saudável, mesmo diante das limitações da tetraplegia.

“Eu prometi a ele que cuidaria dele até o fim. Temos um filhinho de dois anos, eu estava de cinco meses quando aconteceu o acidente. Foi tudo muito difícil, mas nosso amor foi maior forte. Tivemos que reaprender muita coisa após ele ficar tetraplégico”, disse Maíra em entrevista ao Só Notícia Boa.

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Os desafios do dia a dia sendo tetraplégico

O comerciante, que é chamado carinhosamente pela esposa e amigos de “Grandão”, tem feito muita fisioterapia. Maíra tem esperança de que ele possa um dia voltar a ficar de pé.

“Ele tem respondido muito bem à fisioterapia. Tem tratamentos bem mais caros que podem ajudá-lo nessa recuperação, mas não temos condições de pagar. Porém, não perdemos a fé”.

Ajuda para a família

Hoje, o custo mensal com os tratamentos que incluem fisioterapia, remédios e auxílio de cuidadores, chega a R$6 mil. A família sonha com cirurgias e tratamentos promissores que custam mais de R$300 mil que podem ajudar o Elder.

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“Não conseguimos voltar ao passado e mudar o que houve, mas podemos contribuir para uma melhor qualidade de vida e independência do Elder”, disse a esposa.

Por isso, o casal abriu uma vaquinha para que ele continue com o tratamento e melhorar sua saúde e qualidade de vida.

Você pode contribuir diretamente pelo PIX: [email protected] ou pelo link da vaquinha clicando aqui.

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A meta é para que o casal possa contar com a fisioterapia intensiva por pelo menos um ano. Confira abaixo o vídeo com a história do casal e o mergulho que provocou tudo isso:

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