Cidades brasileiras que carregam lendas assombradas
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Cidades brasileiras que carregam lendas assombradas

Quem acredita que os espíritos vivem entre os vivos, vai se arrepiar com essas histórias

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Existem várias cidades-fantasmas no Brasil, que deixaram de ser úteis para a indústria ou sofreram desastres provocados pelo homem. Mas, não é só nesses lugares abandonados que os “fantasmas” residem. Eles também estão entre as cidades pulsantes, escondidos nas edificações onde ocorreram situações arrepiantes no passado.

Assombrações depois do incêndio no Edifício Joelma em São Paulo

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No dia 1º de fevereiro de 1974 a região central de São Paulo viu o maior incêndio registrado na cidade. O fogo consumiu o Edifício Joelma, levando 187 mortos e deixando 300 feridos. Na tentativa de se salvarem e de fugir das chamas, várias pessoas se jogaram das janelas.

Com o passar dos anos, o edifício foi restaurado e atualmente funciona como um residencial, mas os funcionários que trabalham no local dizem que coisas estranhas acontecem até hoje, como portas e janelas que se fecham sozinhas. Muitos acreditam que os fantasmas das vítimas do incêndio ainda perambulam pelo edifício.

Casa Assombrada de Caboclo Inácio em Pernambuco

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Quem mora em Lagoa dos Gatos, no Agreste de Pernambuco, já deve ter ouvido falar sobre as assombrações dessa casa da foto. Rezam as lendas urbanas que a casa foi construída por um homem conhecido como Caboclo Inácio. Depois da sua morte, todos que visitavam a casa podiam ver vultos e ouvir barulho estanhos que os faziam sair dali correndo. Um grupo de religiosos chegou a ir na casa para orar pelos espíritos.

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A Figueira-das-lágrimas no Ipiranga em São Paulo

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Essa é para quem gosta de história real e de lendas urbanas, pois a figueira dessa foto é uma das mais antigas da história do Brasil. Ela está enraizada há séculos na Estrada das Lágrimas, no Ipiranga/SP. Dá para imaginar quantos acontecimentos históricos essa árvore já viu?

Ela estava ali quando chegaram ao país muitos viajantes, soldados, mercadores e imperadores. Ela estava ali, sendo ponto de parada de quem ia rumo à Guerra do Paraguai, de 1864 a 1860. Nesse tronco, muitas pessoas derramaram lágrimas e suor enquanto pensavam no que fazer de suas vidas.

Debaixo desses galhos, muitos encontros e despedidas aconteceram, muitas esposas pensavam nos maridos, muitas mães pensavam nos filhos. Por isso ela ficou conhecida como “Figueira-das-Lágrimas”, e quem passa por ali garante que é possível sentir a energia misteriosa de tantas vidas que a tocaram.

O abandono de Airão Velho no Amazonas

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A localidade de Airão foi fundada em 1694, e ali se estabeleceu o primeiro povoado às margens do Rio Negro. Até a Segunda Guerra Mundial a localidade estava em crescimento por causa da extração da borracha. Mas, conforme a matéria-prima foi declinando, a população foi deixando a vila em busca de novos horizontes.

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Hoje em dia restam muitas ruínas e alguns moradores que voltaram para atender à demanda de turistas que querem conhecer Airão Velho, como ficou conhecida após seu abandono. A lenda urbana conta que os espíritos dos índios escravizados ainda vivem no local e foram eles quem assustaram os antigos moradores, levando a vila ao fracasso e vingando suas mortes.

As múmias do Mosteiro da Luz em São Paulo

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O Mosteiro da Luz foi fundado em 1774, pelo Frei Galvão, primeiro santo brasileiro. Desde aquela época a construção é moradia das freiras enclausuradas, e 129 delas faleceram no local ao longo dos anos.

Em 2008, profissionais de dedetização foram chamados para encontrar um ninho de cupins no Mosteiro, e nas buscas, acabaram encontrando duas múmias dentro das paredes de uma sala que, há anos, era usada como cemitério.

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Uma das lendas sobre o Mosteiro da Luz é que as freiras que dormiam no andar de cima onde ficava o cemitério, ouviam barulhos estranhos durante a noite, como pancadas nas paredes. Mesmo assim, as freiras que viviam ali na época em que as múmias foram encontradas, acreditavam que esse era um sinal de Deus de que vale a pena viver devotamente às vontades Dele.

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