bolinhas de tênis para reduzir ruído para autista
Crédito: Facebook/Anni Baldoni Ali

Escola usa bolas de tênis para abafar ruídos que incomodavam criança autista

Nada melhor do que a empatia para permitir a integração das pessoas com TEA na sociedade

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As pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) costumam ter bastante sensibilidade a ruídos e excesso de luminosidade.

Para as crianças autistas que frequentam as escolas, há diversos desafios a serem vencidos todos os dias, pois há muitos ruídos que dificultam a sua concentração, como os gritos das outras crianças e o arrastar das cadeiras e carteiras.

Mas, ainda bem que há escolas dispostas a solucionar o problema de forma criativa e ajudar ao máximo para garantir que a criança autista consiga estudar com tranquilidade e concentração, tanto quanto possível.

Um bom exemplo foi uma escola de Paraná, capital da província argentina de Entre Ríos, onde estuda o pequeno Geremías, portador de TEA.

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Um dia, a mãe de Geremías, Anni Baldoni Ali, fez uma publicação falando sobre o estresse causado no filho por conta do arrastar de carteiras e mesas na sala de aula. Ainda assim, Geremías é um aluno exemplar, com ótimas notas e bom comportamento, mas comentava com a mãe sobre este incômodo e ela resolveu fazer o post na busca de uma solução.

Na publicação, Anni colocou fotos de uma possível solução, que seria colocar bolinhas velhas de tênis em todos os pés de cadeiras e carteiras para acabar com o ruído. Então, quando a escola de Geremías ficou sabendo, entraram em contato com a mãe para falar sobre a solução que ela havia encontrado.

Como todos ya saben Geremias , el más pequeño de mis niños tiene TEA , hace poquito mi hermana me compartió una idea…

Publicado por Anni Baldoni Ali em Domingo, 24 de novembro de 2019

Anni ainda precisava de ajuda para juntar uma grande quantidade de bolinhas, então a escola abraçou a causa e, juntos, eles conseguiram a quantidade suficiente para proteger todos os pés de cadeiras e carteiras da sala do garoto. Depois disso, outras escolas da região também adotaram a mesma prática.

Veja também: animais e autismo — qual o benefício dessa relação?

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