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Erros acontecem: como ensinar as crianças a lidar?

Os erros fazem parte da vida, mas só aceitamos isso depois de muitas frustrações da infância e adolescência

Crédito: Reprodução

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Quando as crianças são pequenas, ainda não conseguem lidar com a frustração quando algo dá errado. Elas também têm dificuldade em assumir seus erros, ainda que tenham errado sem querer.

É preciso ensiná-las a lidar de forma saudável com as situações e sentimentos frustrantes que nos deixam com raiva, tristeza ou culpa.

É nessa fase da vida que as experiências ficam marcadas e enraizadas, ajudando a guiar a formação da nossa personalidade. Sendo assim, façamos dos erros oportunidades de aprendizado.

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Os pais não devem evitar os possíveis erros dos filhos

Os pais não devem evitar que os filhos tenham determinada experiência para que eles não fiquem frustrados caso errem de alguma forma.

Em entrevista para o Lunetas, a consultora em educação Tonia Casarin, especialista em educação emocional, afirma que, ao ensinar as crianças a temerem o fracasso e o erro, bloqueamos o caminho mais seguro e claro para o sucesso delas, privando-as das mais importantes lições da infância.

“Existe um lado de proteção nessa forma de agir com as crianças, não queremos vê-los frustrados por não conseguirem ou por não acertarem. Mas a frustração é um sentimento importante, semente para a persistência.”

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Diga sempre “você pode tentar outra vez!”

Os erros que cometemos na vida são dos mais pequeninos até erros que podem nos prejudicar de alguma forma grave.

No caso das crianças, qualquer falha pode se tornar uma avalanche de emoções, pois elas dramatizam e vivenciam intensamente os sentimentos.

Então, é importante deixar claro para os pequenos que a gente sempre pode tentar outra vez. Essa mensagem vai acabar se tornando um mantra para encorajar a fazer as coisas, apesar do risco de erros, pois é tentando outra vez (e quantas forem necessárias) que conseguimos o sucesso.

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Trate os erros de forma natural – na medida

Sim, existem erros que não podem ser banalizados como se não tivesse acontecido nada. É preciso ensinar as lições. No entanto, a possibilidade de errar não pode fazer a criança preferir desistir, por medo das consequências.

O erro deve ser tratado de forma natural, à medida do impacto que podem ter as suas consequências. É importante falar sobre isso com as crianças que já podem compreender que seus atos têm consequências, e que precisam saber distinguir a gravidade dos atos.

Mas, não precisa usar de medo e intolerância para evitar que a criança cometa erros, pois vai acontecer o contrário. Quanto mais tensa ela estiver, sentindo que está sendo pressionada a acertar em tudo o que faz, pior tende a ser o resultado.

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