Saiba que o seu contraceptivo oral pode estar impedindo que você emagreça!

Você tem uma alimentação cuidada e faz bastante exercício, no entanto, não vê isso na balança. Então saiba que o problema pode estar no contraceptivo oral. Entenda porquê!

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Praticar exercício e ter uma dieta regrada parecem ser a solução para ter o corpo sarado. Contudo, existem outras circunstâncias que influenciam essa condição. Uma delas é a toma de contraceptivos, com hormônios sintéticos. Estamos falando do anel ou adesivo vaginal, da pílula e da injeção. Estes são, de fato, remédios que modificam o procedimento de queimar gorduras e produzir massa magra.

Como diz a Dra. Anna Pinto, da Clínica Patrícia Davidson, do Rio de Janeiro, nutróloga com especialização em fisiologia hormonal, não se pode afirmar que existam pílulas fortes ou fracas.

Massa magra VS massa gorda: conheça as diferenças

Massa magra: o que não é gordura é massa magra, ou seja, falamos dos músculos, dos ossos, dos líquidos corporais e dos órgãos.

Massa gorda: massa gorda é o mesmo que dizer gordura. Na dose correta, vai garantir que o corpo tenha um estoque energético, confere proteção aos órgãos e promove a síntese de alguns compostos. Contudo, em demasiada quantidade provoca a típica gordura localizada.

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Eliminar a gordura e produzir massa magra: o que está dificultando?

Quem pretende perder peso, de maneira salutar, e quer ter um corpo sarado, não só precisa de se livrar da gordura, como tem de elevar a quantidade de massa magra, sobretudo, falando da massa dos músculos.

Contudo, como já foi avançado, não é só malhação e dieta cuidada que estão implicadas neste procedimento. Existem outros influenciadores que ajudam ou dificultam e, no caso dos meios de contracepção hormonal, estes são agentes que dificultam. Eles não facilitam a criação de massa muscular e permitem que a gordura se acumule.

Qual a razão pela qual o contraceptivo bloqueia a massa magra?

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Como atua o contraceptivo

Impedir a gravidez através de um contraceptivo hormonal implica deter a libertação dos óvulos. Desta forma, este produto tem dois hormônios artificiais parecidos com os naturais – a progesterona e o estradiol.

Como é que o contraceptivo evita gravidez?

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A mulher ao tomar ambos os hormônios, em todos os ciclos menstruais, permite que os de origem natural deixem de ser fabricados. Por muito que hormônios artificiais ou naturais possam ser parecidos, o corpo não assimila a função destes últimos. Daí que consiga bloquear a libertação dos óvulos durante o período fértil.

Portanto, depois de ambos os hormônios artificiais serem tomados, o organismo não pretende gerar os de âmbito natural. Mais, como eles são artificiais, não promovem a libertação ovular – o que fariam os naturais.

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Deste modo, surge o problema para quem pretende produzir massa magra e toma contraceptivos hormonais.

Qual o motivo dessa implicância?

Segundo a nutróloga, as substâncias de origem artificial fazem baixar os hormônios anabólicos, que são os impulsionadores da massa dos músculos e fazem elevar a quantidade de cortisol, que é conhecido como o hormônio do estresse e que permite criar massa gorda.

O motivo disto tudo é o cérebro perceber que, na presença de hormônios artificiais, não necessita gerar hormônios naturais de caráter sexual tais como, a testosterona, o estradiol e a progesterona.

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Outra questão danosa é, por muito que sejam parecidos, os artificiais não são absorvidos pelo organismo e não deixam que os naturais sejam gerados. Por isso, não tem vantagens e suportam as desvantagens.

Redução do nível de testosterona

Uma mulher que não use contraceptivo, de modo a estabilizar os hormônios naturais, solta as globulinas, que são proteínas do fígado que levam os hormônios, de forma a que deixem doses adequadas à utilização do organismo – ao serem levados ficam indisponíveis.

Ao tomar hormônios artificiais, o organismo sabe que substâncias são, no entanto, não as cruza com as globinas. Dado não haver estabilização, o cérebro percebe que há muita quantidade de hormônios para síntese e ordena que se criem mais globulinas.

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Esta quantidade de globulinas em demasia trata de levar a pouca testosterona gerada, fazendo com que deixe de existir. Na realidade, só é possível o hormônio atuar estando liberto e sem influência da globulina.

Qual o motivo pelo qual a testosterona influencia a produção de massa?

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O hormônio é responsável pela hipertrofia muscular, alarga a colheita de aminoácidos e incita a síntese de proteínas no músculo. Por esse motivo, a ausência de testosterona não permite o corpo ter o necessário para criar músculos.

Não só influencia a perda de peso, como promove a acumulação de gordura, diminui o desejo sexual, aumenta a secura da vagina, reduz a atuação sexual e atua sobre o humor.

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Os prejuízos que acarreta: cortisol é solto

A frequente e contínua criação de globulina vai induzir o fabrico de cortisol. Este é o hormônio do estresse que vai promover o catabolismo muscular. Este fenômeno trata-se do estrago das fibras dos músculos, dando origem à redução da massa dos mesmos.

Ora, impede a ampliação da massa dos músculos e mais, a testosterona em pouca quantia influencia a sua minimização – isto significa que a gordura adere em zonas onde não há músculo.

Continuar a tomar contraceptivo oral ou não?

Na opinião da Dra. Anna Virgínia convém que você deixe de usar, para evitar todos esses malefícios (e outros). Ela informa que os hormônios levados ao sangue causam essas modificações. O bloqueio absoluto dos hormônios é o que evita a gravidez. E, na verdade, não há pílula forte ou fraca, nem outro processo de absorção. As implicações negativas não se conseguem contornar, garante a especialista.

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A doutora comenta que, no caso das suas pacientes, ela avalia-as bem antes de aconselhar a paragem do método contraceptivo hormonal. Ela diz que muitas mulheres têm descontrole hormonal e problemas no sistema reprodutor (endometrioses ou cistos), por causa disso mesmo. Nesta situação, a pílula atenua alguns dos sintomas negativos e colocar outro método em seu lugar deve ser um processo cuidadoso. A nutróloga conclui que, nas mulheres com ciclo menstrual normalizado e com ausência ou poucos sintomas menstruais, ela recomenda o DIU de cobre.

Peça uma opinião profissional, antes de parar de tomar a pílula. O seu caso deve ser medicamente avaliado.

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