atrofia vaginal
Crédito: Freepik

O que é, sintomas e tratamento para atrofia vaginal

Esse problema é típico das mulheres na menopausa, mas pode ocorrer por outros fatores. Saiba quais são.

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Qualquer mulher está sujeita a sofrer com a atrofia vaginal, também chamada de vaginite atrófica ou, popularmente, de vagina deprimida. Essa síndrome ocorre quando a produção de estrogênio reduz consideravelmente, a ponto de deixar a vagina ressecada, recuada e causar inflamação e infecção. Veja quais são os sintomas, as causas e o tratamento desse problema.

Quais os principais sintomas?

Junto com a secura vaginal, ocorre uma alteração no pH a região genital, deixando mais ácido e propenso a inflamação nas paredes internas da vagina, além de outros sintomas desagradáveis que fazem a mulher desconfiar do problema. São eles:

1. Ardor ou queimação vaginal

Esse sintoma é consequência da fragilidade em que a região interna da vagina fica exposta, podendo haver inflamação ou infecção. Logo, a ardência e a queimação na hora de urinar ou na relação sexual vão acontecer.

2. Corrimento e coceira

Esses sintomas também são decorrentes de infecção ou inflamação que podem acontecer porque o problema acaba deixando a região interna da vagina muito ácida e, assim, exposta a doenças.

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3. Infecção urinária

A infecção urinária, que inclui sentir urgência para urinar, é outro sintoma, que nem sempre está relacionado a esse problema, mas deve-se desconfiar caso haja outros sintomas ao mesmo tempo. Ela pode ocorrer também por causa da mudança no pH vaginal.

4. Dor ou desconforto durante o sexo

Por causa dos demais sintomas, é natural que a mulher acabe sentido dor durante o ato sexual. Mesmo com o uso de gel lubrificante, a dor pode permanecer por causa da inflamação. Inclusive, pode haver sangramento após o sexo.

Quais são as causas?

Embora a causa principal da atrofia vaginal seja a redução na produção de estrogênio, isso pode acontecer por diferentes causas, que são:

  • Menopausa (pré e pós);
  • Período de amamentação;
  • Depois do tratamento quimioterápico;
  • Depois do tratamento radioterápico de pelve;
  • Depois de cirurgia para remoção dos ovários;
  • Durante o tratamento hormonal do câncer de mama.

Todos esses fatores podem fazer com que a produção do estrogênio seja reduzida no corpo da mulher, e um dos efeitos colaterais é o ressecamento e a inflamação da vagina, resultando na vaginite atrófica.

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Outros fatores que podem contribuir, mas que não são os principais, são o tabagismo, a falta de parto normal e de atividade sexual por um longo período.

Como lidar com o problema?

Assim que perceber os sintomas, a primeira atitude a tomar é ir ao ginecologista. Quando for ao médico, ele irá primeiro fazer questionamentos para se certificar dos sintomas. Fará também um exame pélvico, como o exame de rotina feito no consultório ginecológico.

É necessário também fazer exame de urina e teste de equilíbrio ácido, coletando fluidos vaginais para teste em laboratório.

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Depois de confirmado o diagnóstico, o médico poderá recomendar alguns tratamentos ou remédios paliativos, dependendo do caso.

A atrofia vaginal tem cura?

Pode-se dizer que a vaginite atrófica tem controle, pois, como você verá no próximo tópico, existem tratamentos para aumentar a produção do estrogênio que causa todos os sintomas. Mas como essa produção necessita ser estimulada, a mulher precisa manter o tratamento. Sendo assim, não há cura sem a utilização prolongada das alternativas que você verá a seguir.

Como é feito o tratamento?

Por exemplo, para mulheres na idade da menopausa, uma das formas mais comuns de lidar com esse e todos os demais sintomas dessa fase da vida é através da reposição hormonal.

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Ela costuma ajudar muito no retorno na lubrificação natural da vagina e acabar com a vaginite atrófica, porque aumenta a produção de estrogênio.

Mas como nem sempre a reposição hormonal é possível, o médico poderá recomendar o uso de cremes com estrogênio para aplicação local ou ainda géis lubrificantes específicos para ajudarem a melhorar a relação sexual, no caso de ser esse o sintoma mais incômodo.

Há também a recomendação de cremes hidratantes específicos prescritos pelo médico, sempre à base de água, para serem usados regularmente e manterem a lubrificação vaginal, reduzindo a acidez e, assim, os sintomas.

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Inclusive, um estudo publicado no periódico National Center for Biotechnology Information confirmou, depois de realizar testes com 4.162 mulheres com atrofia vaginal, que os tratamentos com cremes e géis à base de estrogênio realmente resultaram na redução considerável dos sintomas. Então esse tipo de tratamento é considerado a forma mais eficaz de manter a mulher mais saudável e lhe devolver o bem-estar.

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