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Foto: Joel Alves

Aposentada recolheu material reciclável para conhecer Maceió

“Percebi na reciclagem uma maneira de ganhar dinheiro extra e deixar para trás as faxinas”, afirmou ela.

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A senhora Osvaldina da Costa, de 58 anos e moradora de Lajeado (RS), encontrou uma solução para conhecer Maceió. Sem dinheiro guardado, ela resolveu juntar materiais recicláveis para vender.

Tudo começou quando a aposentada decidiu coletar garrafas pet para auxiliar sua amiga. Com o tempo, Osvaldina percebeu que poderia transformar essa atividade em uma fonte de renda adicional, incluindo na lista de coleta latas de alumínio, plásticos brancos e outros materiais recicláveis.

Já complementando sua renda com trabalhos de limpeza, Osvaldina estava pensando em encerrar suas atividades de faxina, pois eram muito desgastantes.

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Foi então que ela enxergou na reciclagem uma oportunidade de gerar uma renda extra e abandonar os serviços de limpeza.

“Percebi na reciclagem uma maneira de ganhar dinheiro extra e deixar para trás as faxinas”, afirmou ela.

Mas, havia outra vontade a realizar. Osvaldina casou-se cedo e dedicou-se à criação de seus cinco filhos, o que a impediu de viajar para outros lugares devido à falta de tempo e recursos financeiros.

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No entanto, sua vida mudou quando ela percebeu que poderia utilizar o dinheiro da reciclagem para viajar. “Todo o dinheiro que ganho com a reciclagem é destinado apenas para viajar”, diz ela com entusiasmo.

No ano passado, Osvaldina fez sua primeira viagem longa. Ela e sua filha Elisandra, acompanhadas pela neta Camile, foram conhecer Maceió, capital do estado de Alagoas, durante uma semana.

Foi a primeira vez que Osvaldina saiu do Rio Grande do Sul, viajou de avião e desfrutou de uma semana em um hotel próximo ao mar. “Eu olhava ao redor e não conseguia acreditar que estava lá”, relembra ela emocionada.

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Graças à sua dedicação na coleta de materiais recicláveis, Osvaldina consegue arrecadar uma média mensal de R$1.300, praticamente um salário mínimo, dinheiro que é inteiramente reservado para suas viagens. Depois de conhecer Alagoas, ela decidiu que poderia ir além.

“Ainda tenho muitos lugares que quero conhecer, e tudo isso é possível graças aos materiais que recolho”, conclui ela, cheia de esperança e determinação para explorar ainda mais o mundo ao seu redor.

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