mundo virtual
Crédito: Freepik

Como afastar os filhos do mundo virtual e aproximá-los da vida real

Você vai precisar largar a sua tela para dar o exemplo e entreter seus filhos com coisas interessantes

Publicidade

O mundo moderno é digital, não podemos fugir disso. Mas, é preciso encontrar um equilíbrio entre o tempo que se passa no mundo virtual e na vida real, onde estamos presencialmente.

Esse cuidado deve ser ainda maior com os filhos, sejam crianças ou adolescentes, pois eles não têm a consciência de como esse equilíbrio é importante.

A ideia não é impedir que seus filhos usem as telas. Até porque, para grande parte dos pais, essa seria uma tarefa impossível.

Aliás, você nem deve proibir totalmente que seus filhos tenham contato com o mundo virtual. Esse universo digital vai estar ainda mais presente no futuro deles e não é bom que fiquem para trás, desatualizados.

Publicidade

No entanto, é igualmente importante que as crianças e adolescentes conheçam os benefícios da vida real, analógica, presencial. Só assim eles terão condições de manter esse equilíbrio quando forem adultos e passar esse ensinamento aos filhos deles.

Dicas e benefícios de incluir as crianças na rotina da família

Limite o tempo de uso das telas

Essa não é apenas uma dica, mas sim, uma séria recomendação que está no manual criado pela Organização Mundial de Saúde e complementado pela  Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

  • O objetivo dessas recomendações não é apenas para que seus filhos explorem mais o mundo real e fiquem longe do vício no mundo virtual, mas para preservar a saúde deles:
  • Evitar a exposição de crianças menores de dois anos às telas, mesmo que passivamente;
  • Limitar o tempo de telas ao máximo de uma hora por dia, sempre com supervisão para crianças com idades entre dois e cinco anos;
  • Limitar o tempo de telas ao máximo de uma ou duas horas por dia, sempre com supervisão para crianças com idades entre seis e dez anos;
  • Limitar o tempo de telas e jogos de videogames a duas ou três horas por dia, sempre com supervisão; nunca “virar a noite” jogando, para adolescentes com idades entre 11 e 18 anos;
  • Para todas as idades: nada de telas durante as refeições e desconectar uma a duas horas antes de dormir.

Veja também: Limites do uso de celular para crianças: por que tomar esse cuidado?

Publicidade

Determine momentos para brincadeiras sem telas

Se você der aos seus filhos a oportunidade de conhecer as brincadeiras que tanto divertiram a sua infância, com certeza eles vão adorar.

Além da troca de experiências, é uma forma de praticarem atividade física, socializarem e terem contato com o mundo real, suas cores, texturas, aromas, de forma lúdica. Para ajuda, veja 38 melhores brincadeiras antigas para ensinar aos filhos

Mantenha o diálogo

Você bem sabe que, ao apenas proibir, pode fazer as crianças e adolescentes se revoltarem e fazerem birra. Mas, se você mantiver um diálogo aberto desde cedo sobre o uso das telas, eles vão entender e respeitar com mais facilidade.

Publicidade

As crianças e jovens dessa nova geração, ainda mais do que as anteriores, querem bons argumentos para tudo, e isso é bom. Ao argumentar, explicar as coisas olhando nos olhos e com paciência, você ensina seu filho a fazer o mesmo.

Geração Z: conheça as principais características destes jovens

Passe mais tempo com seus filhos, com ou sem telas

Já demos a dica das brincadeiras antigas, mas existem outras formas de aproveitar o tempo com seus filhos longe do mundo virtual ou junto com eles no mundo virtual.

Não estamos falando de você se sentar ao lado do seu filho e ficar no seu celular enquanto ele fica no dele.

Publicidade

A ideia é aproveitar o tempo vendo um filme juntos, jogando videogame em dupla, fazendo leituras, conversando, cozinhando, contando histórias da sua infância ou da infância do seu filho.

As crianças adoram ouvir histórias de quando eram bebês, o que faziam e diziam, vendo fotos e vídeos de momentos legais.

Se você não dedicar um tempo de qualidade com seu filho, oferecendo sua completa atenção, ele nunca saberá o valor da presença.

Publicidade

Veja também: A paixão pelo futebol pode ser muito positiva para a família

PODE GOSTAR TAMBÉM