aditivos alimentares para criancas
Créditos: Pixnio

Aditivos alimentares para crianças são perigosos?

Veja se esses alimentos implicam perigo a sua família.

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Especialistas em produtos químicos estão preocupados com os aditivos alimentares para crianças, que são nocivos, e que as crianças estão consumindo. O FDA (Food and Drug Administration), que significa Administração de Comidas e Remédios em português, aponta que há mais de 3 mil aditivos alimentares nocivos aprovados em alimentos e materiais de contato com crianças.

Tipos de aditivos alimentares

O consumo abusivo de aditivos alimentares para crianças é muito perigoso, e fabricantes dos países europeus já estão modificando esses aditivos. Entre eles:

  • Amarelo crepúsculo;
  • Amarelo quinoleína;
  • Carmosina (azorrubina);
  • Vermelho allura (vermelho 4);
  • Tartrazina;
  • Ponceau 4 R;
  • Benzoato de sódio.

São perigosos para crianças?

A Academia Americana de pediatria fez um estudo com base em provas crescentes de danos que incluem os bisfenóis, como BPA e BPS, que são usados ​​para endurecer recipientes de plástico e encher latas de metal.

O aditivo pode danificar o sistema endócrino, ou seja: agir como o estrogênio no organismo e alterar o tempo da puberdade, aumentando a gordura corporal. Além disso, pode diminuir a fertilidade e afetar os sistemas nervoso e imunológico. O BPA está atualmente proibido em mamadeiras e copinhos, mas o BPS ainda não está proibido.

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Os ftalatos também são nocivos e são utilizados para tornar os tubos de plástico e vinil flexíveis. Esse produto químico tem a capacidade de afetar o desenvolvimento genital masculino, como a distância entre o ânus e o pênis, aumentar a obesidade infantil e está ligado a doenças cardíacas.

Países como os Estados Unidos já proibiram o consumo de alguns desses produtos, como os perfluoroalquílicos (PFCs), usados ​​em embalagens de alimentos. Essa classe de produtos químicos está ligada a uma redução na imunidade, menor peso ao nascer e diminuição da fertilidade.

A pesquisa também mostra que as PFCs podem afetar a tireoide, o cérebro, o sistema digestivo, o controle muscular e a resistência óssea. O alerta também é para os perigos dos corantes nos alimentos artificiais, muito comum em alimentos infantis.

De acordo com os dados, esses produtos químicos podem estar associados a sintomas de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). O estudo mostrou também que um número grande de crianças que cortaram alimentos sintéticos de suas dietas teve uma diminuição dos sintomas da doença.

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Já os nitratos, que servem para preservar os alimentos e melhorar a cor, especialmente em carnes curadas e processadas, são produtos químicos que também interferem na tireoide e na capacidade do sangue de fornecer oxigênio ao organismo. Nitratos e nitritos também têm sido associados a cânceres gastrointestinais e do sistema nervoso.

Cuidados a ter

A melhor iniciativa para revisar os dados existentes e regular os aditivos alimentares para crianças é a ação do Congresso e campanhas populares. Os órgãos que administram os alimentos e remédios não têm a autoridade necessária para revisar os dados existentes sobre aditivos já existentes no mercado ou para testar novamente a segurança deles para as pessoas comerem.

Sendo assim, seguem algumas recomendações seguras e simples que as pessoas podem tomar para evitar a exposição excessiva aos produtos químicos mais nocivos:

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  • Ter uma alimentação mais saudável e feita em casa evita a contaminação nos alimentos;
  • Evite carnes processadas e dê preferência a frutas e a vegetais frescos, especialmente durante a gravidez;
  • Não aqueça plásticos, pois eles liberam BPA e os ftalatos para os alimentos. Evite aquecer alimentos ou bebidas no micro-ondas (incluindo fórmulas infantis e leite materno) em recipientes de plástico;
  • Procure não colocar plásticos na máquina de lavar louça. O calor quebra o plástico e depois os aditivos penetram nos alimentos. Dê preferência aos recipientes de vidro, cerâmica sem chumbo e aço inoxidável;
  • Evite plásticos com códigos de reciclagem 3 (ftalatos), 6 (estireno) e 7 (bisfenóis), a menos que sejam rotulados como “base biológica” ou “greenware”;
  • Lave bem as mãos antes e depois de tocar nos alimentos e limpe todas as frutas e legumes que não possam ser descascados;
  • Limite alimentos embalados com queijo processado em pó, porque estes produtos lácteos são muito ricos em ftalatos;
  • Fuja dos fast foods. As embalagens que são utilizadas para colocar os alimentos são revestidas com produtos químicos à prova de graxa que perturbam a tireoide.

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