o que é acne cística e como evitar
Crédito: Freepik

Acne cística: como lidar com as espinhas inflamadas sob a pele

Nunca espremer é uma das regras para evitar que as espinhas se alastrem ou que deixem cicatrizes

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A acne é uma condição bastante comum e até normal para a maioria das pessoas, ao menos na fase da adolescência. Porém, tudo depende da intensidade do problema. Enquanto algumas pessoas têm cravos e espinhas pequenas, que desaparecem em alguns dias, outras sofrem com um tipo mais severo, que é acne cística.

O que é a acne cística?

Diferente das espinhas pequenas e mais fáceis de remover, a acne cística é caracterizada por espinhas maiores, mais endurecidas e doloridas, que deixam a pele avermelhada e, no centro, pontos amarelados.

Elas ocorrem abaixo da camada mais superficial da pele e podem surgir em todo o rosto, nas costas, no pescoço ou no colo, que são regiões mais oleosas. Dentro delas, o que faz doer é o fluido acumulado que não conseguiu ser excretado pela pele e fica fazendo pressão.

Por que acontecem?

Como existem diferentes tipos de acne, elas podem surgir por diferentes motivos, que são: excesso de secreção de sebo pelas glândulas sebáceas, aumento da produção de queratina pelo folículo piloso ou a ação de bactérias.

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No caso da acne cística, a principal causa é a produção excessiva de sebo e de queratina que acaba por entupir os poros e impedir a excreção das substâncias impuras que a pele precisa eliminar. Então, essas substâncias ficam ali presas, se tornando espinhas císticas.

As pessoas que sofrem com esse entupimento dos poros pela produção excessiva de sebo ou de queratina geralmente já nascem com essa predisposição genética ou desenvolvem alterações hormonais que levam à acne.

As alterações hormonais são comuns na fase da puberdade, na época da TPM, da menopausa, por doenças hormonais ou por estresse constante. Em todos esses casos, as alterações hormonais aumentam a produção de sebo que entope os poros e dá início à acne. Mas aí vai depender do fator genético de cada pessoa para que seja uma acne mais simples ou severa.

Prevenção e tratamento

Alguns cuidados na rotina servem tanto para prevenir quanto para tratar a acne cística. Cuidar da alimentação, por exemplo, é essencial. Mas, não é só isso.

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Alimentação equilibrada

Os carboidratos, açúcares e laticínios são alimentos que favorecem o surgimento da acne, pois desregulam o organismo por conta do seu alto teor inflamatório. Eles aumentam o nível de insulina no sangue, hiperestimulando as glândulas sebáceas que vão produzir mais sebo e dar origem às espinhas.

Cuidados com a pele

Além da alimentação, também é importante ter uma boa rotina de cuidados com a pele. Cada pessoa precisa de cuidados específicos, de acordo com o seu tipo de pele e outras condições que possam influenciar no surgimento da acne. Por isso, o ideal é consultar um dermatologista antes de começar a aplicar produtos sem ter certeza do que está fazendo. Mas, se já conhece a sua pele, os cuidados básicos consistem em:

  • Usar produtos cosméticos para o seu tipo de pele (evitar produtos à base de óleo se tiver pele oleosa, por exemplo);
  • Remover a maquiagem todos os dias antes de dormir;
  • Lavar o rosto com sabonete neutro ou para o seu tipo de pele no máximo 3 vezes ao dia;
  • Fazer limpeza de pele uma vez por semana ou a cada 15 dias;
  • Usar protetor solar para o seu tipo de pele.

Tratamento com medicamentos

Se estiver difícil de lidar com a acne cística, o melhor mesmo é consultar um dermatologista para dar todas as recomendações de como cuidar e, se necessário, fazer um tratamento com medicamentos. Se for um problema severo, pode ser necessário tratar com antibiótico ou isotretinoína, além de cremes com ácidos na composição para reduzir a produção de queratina.

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Nunca tentar espremer

As espinhas císticas são internas, e geralmente difíceis de remover, causando muita dor. Além do mais, se estiverem infectadas com bactérias, poderão se alastrar para outras partes da pele ao serem espremidas. E, além de tudo isso, podem deixar cicatrizes, já que o corpo as entende como invasoras e gera um grande processo inflamatório para lidar com elas.

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