Crédito: Globo/Estevam Avellar

Abandonada no altar, ela deu a volta por cima

Depois de ser abandonada no altar, Jill descobriu que estava grávida e sua vida mudou completamente

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Ela estava totalmente apaixonada, achava que tinha encontrado o homem da sua vida, mas parece que não era bem assim. Depois de algum tempo de relacionamento, Jill foi abandonada no altar, em frente à família e aos amigos, sozinha. Seu noivo não apareceu no dia do casamento, mas para ela isso ainda não foi o fim.

Abandonada no altar

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Crédito: Freepik

Muitas pessoas têm dificuldade para lidar com o abandono, principalmente em situações tão extremas quanto a de Jill. Porém, ela decidiu perdoar e tentar novamente. Procurou compreender os motivos e continuou se relacionando com o ex-noivo, até descobrir que estava grávida.

Ao contar a notícia, com um misto de medo e felicidade, ela ouviu com frieza de seu parceiro que deveria abortar a criança, pois não receberia nada dele. Decepcionada e muito ferida, Jill foi para uma clínica de aborto, onde encontrou duas mulheres que mudaram sua vida.

Elas consolaram e conversaram com a futura mamãe e pediram que pensasse melhor sobre a escolha. Ela tinha direito de pedir uma ultrassonografia, para ver como estava o feto, e foi os que essas mulheres aconselharam-na a fazer.

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Depois de muita insistência no hospital, ela finalmente conseguiu fazer o exame e o que viu foi comovente e mudou totalmente sua forma de pensar. Ela percebeu uma pequena pessoa em formação dentro de si e passou a amá-la imediatamente. Assim, Jill desistiu do aborto, apesar dos medos e de não saber como iria criar aquela criança.

O que aconteceu depois

Ela conseguiu não somente criar seu filho, Nicholas Joseph, mas também ajudar milhares de mães que passam pelo mesmo dilema, todos os dias. Ela registrou o crescimento do seu bebê, compartilhando a importância de dar chances a uma nova vida. Veja o que ela pensa sobre isso:

Eu sei que você fez diversos planos enquanto estava crescendo; encontrar o homem dos sonhos, apaixonar-se, casar e ter uma família, mas Deus tem um plano diferente para cada um de nós. Seus sonhos podem mudar, melhorar de uma hora para outra. O plano de Deus para mim era que eu tivesse uma família linda, mesmo que fosse somente eu e meu pequeno. No final tudo dá certo”.

Abando e o perdão

abandonada no altar abandono e perdão
Crédito: Globo/Estevam Avellar

Jill conseguiu lidar bem com o abandono no altar, compreendendo as causas que levaram seu ex-noivo a fazer isso. Você talvez esteja imaginando que ela foi um tanto inocente ao fazer isso, mas, na realidade, ela fez um bem imenso para si mesma.

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O abandono pode trazer traumas que desencadeiam, a médio e longo prazo, sentimentos de baixa autoestima, posse, insegurança, ciúmes exagerados, bloqueios, frieza nos relacionamentos e mais.

Porém, o perdão é fundamental para curar as feridas, evitando ou reduzindo as chances desses problemas acontecerem, pois ele leva a uma análise empática, fazendo com que a pessoa compreenda as razões e passe a perdoar.

O perdão é bom para quem perdoa, pois quem feriu já seguiu seu caminho e somente o ferido fica sentindo a dor. Então para libertar-se da dor, é preciso perdoar.

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Aborto

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Crédito: Bebê Abril

É leviano julgar qualquer pessoa que tenha passado por essa dolorosa experiência, de forma superficial, com base em clichês. Não se sabe ao certo o que se passa na vida de cada um, então é impossível fazer um julgamento de valor adequado, correndo-se o risco de apontar dedos.

Por isso é importante se informar sobre o tema, os diversos riscos e marcas que podem deixar na alma da mulher. É importante considerar também o outro lado: e se mantiver a gravidez, quais as consequências?

Cada caso é único, mas sempre que possível, se deve pensar seriamente sobre a importância da vida e o quanto o ser humano pode ser flexível superar todas as dificuldades, em nome do amor.

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O aborto pode ocorrer espontaneamente ou ser causado, tendo ambas as formas, riscos para a saúde física e mental da mulher. No caso do aborto espontâneo, a sociedade se comove, as famílias se unem e as tias começam a dar as mais estranhas dicas de como fazer um novo bebê – muitas vezes ignorando o período de luto.

Deve-se ter delicadeza e sensibilidade para abordar o tema, oferecendo suporte, porém se ser invasivo.

Já o aborto por escolha nem sempre é conhecido, acaba sendo feito ilegalmente em lugares sem condições e por pessoas sem treinamento, expondo a mulher a riscos, inclusive de morte. A mulher sofre sozinha ou com poucos amigos, passa e supera também, mas sempre ficarão marcas e traumas, além um enorme sentimento de culpa.

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Ela irá precisar de apoio em ambos os casos, mas se não encontrar, que seja forte para compreender os motivos, perdoar a si e aos outros e seguir em frente.

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