Voluntários servem água e comida para pessoas Caixa
Crédito: Reprodução TV Bahia

Voluntários servem água e comida para pessoas na fila da Caixa

São horas de espera na fila, em meio à pandemia, para poder conseguir algum apoio

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Muitas pessoas perderam seus trabalhos durante a pandemia. Por causa do distanciamento social e da quarentena, muitas empresas estão tendo que demitir. Segundo o Ministério do Trabalhoenquanto as demissões tiveram um incremento de 17,2%, as admissões caíram 56,5% na comparação abril de 2019”. Ou seja, muita gente está sem trabalho.

E esses dados falam somente dos empregos com carteira assinada. Imagine aqueles que dependiam das ruas ou de pedidos para poder crescer! É por isso que tanta gente se aglomera em frente às agências da Caixa Econômica Federal, em busca do auxílio inicial de R$ 600, repassado através dos impostos pagos pela população.

A ajuda na hora certa

Voluntários servem água e comida para pessoas na fila da Caixa
Crédito: Reprodução G1 Santos

São horas de espera, em pé, muitas vezes sob o sol ou chuva e nem sempre com dinheiro no bolso para comprar alguma coisa para comer ou beber. Pensando nisso, algumas pessoas buscaram alternativas para aliviar o sofrimento dos compatriotas, entre elas, o senhor Gernivaldo Cerqueira, de 65 anos. Ele vai todos os dias para uma agência de Praia Grande (SP) e doa lanches para quem precisa.

Para isso, tira dinheiro do próprio bolso e prepara chá, café, leite com achocolatado, pães com manteiga e biscoito. Coloca tudo em uma caixa de isopor e leva em sua bicicleta para os bairros do boqueirão e Aviação, mais próximos da sua residência. Em suas palavras, “isso traz benefícios, tanto para quem entrega quanto para quem recebe. Com isso, eu também me renovo e utilizo o amor como combustível“.

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E a ajuda se multiplica

Voluntários servem água e comida para pessoas fila da Caixa
Crédito: Reprodução TV Bahia

Também em Salvador (BA), a cena tem se repetido. Um morador do bairro de Periperi, na periferia da cidade, viu a quantidade de pessoas se aglomerando logo cedo, em busca de ajuda. Comovido, Seu Júlio preparou vários pães com queijo e presunto, passou um café e foi distribuir para quem lá estava.

Questionado e elogiado sobre seu gesto, ele desabafou: “nossos governantes não fazem, então temos que fazer. Isso aqui não é nada. Que Deus abençoe a todos e que passe logo essa pandemia. Quem quiser agradecer, pode agradecer a Deus”. Por mais pessoas como Seu Gernivaldo e Seu Júlio.

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